Entre 2006 e 2011, 353 mil pessoas saíram da faixa de extrema pobreza no
Ceará, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Em números absolutos, é maior redução de população extremamente pobre no período de acordo com o governo do estado do Ceará.
Apesar da redução, Ceará tem o terceiro maior número de pessoas extramamente pobres entre os 26 estados e o Distrito Federal. Ceará fica à frente apenas do Maranhão, com mais de um milhão de pessoas. Na Bahia, são 1.363.184 pessoas extremamentes pobres.
Para ser considerada extremamente pobre ou miserável, a família deve ter renda per capita de até R$ 70 por mês. Por exemplo, uma casa com seis pessoas que têm renda mensal de R$ 300 entra na lista da pobreza extrema porque, o rendimento total dividido pelo número de moradores, fica em apenas R$ 50 por mês.
Ainda de acordo com a pesquisa divulgada pelo Ipece nesta quita-feira (4), em 2006, 15% da população cearense (1,2 milhão) estava na extrema pobreza; em 2011, o número caiu para 858,3 mil (10,4% da população).
Depois do Ceará, o estado que teve maior redução de pobreza extrema foram Piauí, com uma redução de 297,5 mil pessoas e Bahia, com 278,1 mil. Segundo o analista de Políticas Públicas Jimmy Lima de Oliveira a redução da extrema pobreza verificada no Ceará éexplicada, em parte, pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do estado acima da média nacional.
Outro fator, segundo o Ipece, foi o processo de redução da desigualdade na distribuição dos rendimentos que vem ocorrendo na última década, chegando o Ceará a apresentar o nível mais baixo em 2011 nos últimos 30 anos. O resultado aumentou a renda per capita cearense, que desde o ano de 2007 vem diminuindo a diferença em relação à renda per capita brasileira.
G1 CE
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Secos ou com quantidade de água decrescente, os reservatórios nas fazendas do Interior sinalizam o limite para manter a criação do gado. Do contrário, muitos pecuaristas preferem perder preço e vender para o abate FOTO: HONÓRIO BARBOSA
