Depois de ter sido solto na quarta-feira (10), Viola ainda está em estado de choque: diz que não entende nada do que aconteceu em sua vida. Seu mundo, literalmente, desabou naquele momento que a agora ex-mulher, Andreza, chamou a polícia.
Ele foi preso na frente de sua filha Paula, 17 anos, e de seu filho Andrews, cincoa anos, em uma situação vexatória, em sua casa, em Alphaville, na última sexta-feira (5). Leia abaixo a versão de Viola. Ele falou ao telefone por quase uma hora com o blog.
Relação com a mulher e o momento da prisão
"Foi tudo uma loucura muito grande, que eu jamais poderia imaginar que iria acontecer. O casamento estava tranquilo, ela chamava a minha primogênita de filha e vivíamos muito bem. Uma verdadeira família feliz. Eu a conheci há cerca de sete anos no Rio Grande do Sul, no aeroporto. Estava com a família dela. Depois me ligou, justamente para me apoiar no caso que minha outra mulher chamou a polícia e me deu problemas, ironia do destino! Ficamos amigos, casamos, ela era uma ótima esposa, uma mãe muito amorosa.
Eu jamais vou falar mal da mãe de meus filhos. Mas creio que foi um momento de surto. Só que um surto programado, porque estava tudo bem, seguíamos nossa rotina e no sábado chamou o oficial de Justiça para que eu deixasse ela sair de casa com seus pertences em um meia hora e levasse meu filho pequeno. Não acreditei que aquilo fosse verdade e a chamei para conversar. Ela chorava muito e não dizia coisa com coisa. Foi quando disse para mim e para a Paula que iria falar para o oficial ir embora, que tudo não passou de um engano. Aí ela foi lá fora e inventou que eu queria me matar e depois matá-la. Fez uma cena louca, que iria desmaiar, vomitar. Um horror. O oficial ficou com medo da situação e chamou a polícia, que chegou quebrando a porta da minha casa, me algemando com violência, para machucar. Minha filha tirou fotos de tudo isso e está anexado ao processo. A única coisa que eu não queria é que ela saísse sem nada com o meu filho. Não precisava ser desse jeito”.
Armas em casa
“Quanto às armas que eu tinha em casa, está tudo documentado, vou provar na Justiça.”
Tempo na cadeia
“Na prisão não posso reclamar. Fiquei sem comer e beber porque quis. Foi péssimo ser preso, é indigno, injusto. Os presos me trataram muito bem, pediam autógrafos, davam conselho. nem eles se conformavam. Não bebo, não fumo, não faço nada errado. Sou um cidadão, não posso admitir que isso tenha acontecido. Agora vou até o fim!”
Site cria campanha pedindo permanência de Rogério Ceni no São Paulo (Foto: Reprodução)
