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sábado, 26 de fevereiro de 2011

PM mulher tentou impedir delegado que tirou roupa à força de escrivã


Policial militar feminina disse que delegado queria ver suspeita nua em SP.
Escrivã conta que delegado sorriu ao vê-la nua, diz relatório da Promotoria.


V.F., de 29 anos, se diz traumatizada até hoje com a humilhação a qual foi submetida (Foto: Marcelo Mora/G1)
A ex-escrivã de 29 anos se diz traumatizada até hoje  (Foto: Marcelo Mora/G1)

Relatório do Ministério Público Estadual revela que uma policial militar chamada por policiais civis para revistar a escrivã suspeita de corrupção em 2009 tentou vistoriá-la no banheiro da delegacia, na companhia de uma guarda-civil metropolitana, sem a presença masculina, mas foi impedida pelo delegado da Corregedoria que comandava a ação.
O documento da Promotoria foi obtido pelo G1. A ex-escrivã, expulsa da corporação, foi despida à força por um delegado da Corregedoria da Polícia Civil e filmada nua pela equipe dele, formada por homens, dentro do 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo.
Em seu depoimento, a policial militar disse que o delegado alegou que ele precisava acompanhar a revista, exigindo que a escrivã se despisse na sua frente. A testemunha afirmou que a suspeita se recusou, dizendo que só iria tirar a roupa para mulheres.

Mas o delegado arrancou a calça e a calcinha da escrivã, que ficou nua na frente da policial militar, de uma guarda-civil metropolitana, de uma mulher e de pelo menos quatro delegados. Em seguida, o delegado da Corregedoria mostrou R$ 200 que disse estar com a escrivã e a prendeu. O dinheiro, segundo a acusação, foi pago à escrivã por um suspeito de porte ilegal de arma para favorecê-lo no inquérito.

A testemunha solicitava ao delegado da Corregedoria para fazer a revista pessoal (...) no banheiro existente no local. Porém, o delegado exigia que ela se desnudasse na frente dele. Referido delegado não deixou que a testemunha realizasse a revista pessoal (...) no banheiro porque ele dizia que, por ser o condutor, precisava acompanhar a diligência. Na sala também estava uma guarda-civil metropolitana para auxiliar na diligência e uma outra mulher. Por fim, (...) se jogou no chão e referido delegado a segurou pelas pernas e arrancou as calças dela, arrancando também a calcinha, permitindo que todos vissem seus pelos pubianos”, disse a policial militar em depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep), que instaurou procedimento para apurar eventual crime de abuso de poder e violação de direitos durante a prisão em flagrante da escrivã.

Vídeo na internetRecentemente, imagens da ação vazaram na internet, causando mal-estar na cúpula da Secretaria da Segurança Pública do estado. Pelo menos dois documentos foram encaminhados ao secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, nos últimos dois anos o alertando sobre esse vídeo no qual o delegado despe a escrivã.

São eles o relatório do Gecep, ao qual a equipe de reportagem teve acesso, e que foi enviado em 28 de agosto de 2009 ao secretário Ferreira Pinto; e um ofício da Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo (OAB-SP), enviando cópia da fita com a ação da Corregedoria a ele em 4 de novembro de 2010.

A assessoria de imprensa da SSP foi procurada para comentar a informação de que o Gecep encaminhou o relatório ao secretário, mas não se pronunciou. A respeito do DVD com cenas da ação policial, a secretaria informou que Ferreira Pinto recebeu o conteúdo com as imagens em 22 de dezembro de 2010, mas não as viu, e enviou as cenas à Corregedoria da Polícia, que já havia investigado e arquivado o caso.
O vazamento do vídeo da Corregedoria foi criticado nesta semana pelo governador Geraldo Alckimn (PSDB), que o classificou como “grave”.

Delegados afastadosApós a divulgação da ação em sites e a reprodução dela nas TVs e jornais, o secretário Ferreira Pinto demonstrou indignação com o arquivamento do inquérito da Corregedoria que apurava suposto abuso de poder praticado pelos delegados que fizeram a prisão da escrivã. Na segunda-feira (21), ele determinou o afastamento dos quatro delegados envolvidos. No dia seguinte, foi a vez de ele transferir a delegada Inês Trefiglio Valente do posto de corregedora-geral. Ela chegou a defender os policiais publicamente, ao dizer que eles agiram com “moderação”.

O secretário também determinou a nova instauração de processo administrativo disciplinar na Corregedoria da Polícia Civil para apurar a responsabilidade dos delegados envolvidos naquela ação de 2009.

A equipe da Corregedoria investigava a escrivã por crime de concussão (quando um servidor exige o pagamento de propina). A mulher respondeu a processo administrativo e foi exonerada da Polícia Civil em outubro de 2010.

ArquivamentoNo relatório obtido pelo G1, o Gecep pediu para a Promotoria do Fórum de Parelheiros apurar o suposto abuso policial, mas o promotor designado decidiu arquivar o caso em 23 de setembro de 2009. Também informou que foi instaurado inquérito policial na Corregedoria da Polícia Civil e a apuração na então Promotoria de Justiça da Cidadania (substituída hoje pela Promotoria do Patrimônio Público e Social).

Não há que falar em abuso de autoridade por parte do delegado (...), pois à polícia será sempre permitido relativo arbítrio, certa liberdade de ação (...)”, escreveu o promotor que arquivou o caso.
Sobre as imagens a que assistiu, o promotor escreveu que “o clima existente no local dos fatos ficou bem adverso a atuação destes, aliás, muito idêntico àqueles retratados nos filmes, quando policiais são investigados por outros policiais”.

O promotor ainda escreveu que os delegados “agiram, portanto, estritamente no exercício de suas funções policiais”.

Nesta semana, a Promotoria de Justiça instaurou procedimentos para apurar novamente a denúncia de abuso de autoridade praticado por policiais contra a escrivã a partir das notícias veiculadas na imprensa.

Delegados trocam acusaçõesO documento também mostra trechos de depoimentos dos delegados que eram investigados pelo Ministério Público, bem como da escrivã e de testemunhas.
O delegado-corregedor apontado como o responsável por tirar a roupa da escrivã sem o consentimento dela foi ouvido e alegou que “a ordem para despir (...) partiu do delegado de polícia divisionário, (...). Disse também que não permitiu que as policiais femininas que estavam no local efetuassem a revista pessoal (...) porque não confiou nelas. Por fim, informou que como era ele quem comandava a operação, deliberou que a revista pessoal (...) fosse feita por ele mesmo”.

O então delegado divisionário negou que ele tenha permitido que a revista da suspeita fosse feita por homens e “afirmou que jamais autorizou ou determinou que a escrivã (...) fosse desnuda por policiais do sexo masculino. Autorizou que a revista fosse realizada dentro dos ditames legais, ou seja, por policiais femininas.”
EscrivãNo mesmo relatório, o Gecep informa que escrivã lhe contou que o delegado começou a sorrir quando ela ficou nua. “Algemou a depoente, com as mãos para trás, e jogou a depoente no chão e, sem sequer abrir os botões arrancou a calça da depoente. Nisso o dinheiro caiu no chão. Sem necessidade alguma o delegado abaixou a calcinha da depoente, tendo ela ficado com a intimidade exposta. A depoente viu que o delegado de polícia da Corregedoria sorriu enquanto estava desnuda”, escreveu a promotora.

Em entrevista ao G1 na segunda, a ex-escrivã, que não quis ter o nome divulgado, afirmou que se sente humilhada em dobro com a veiculação do vídeo na internet com a cena dentro da delegacia. “É uma dupla humilhação, no dia e agora”, disse a mulher, que preferiu não comentar a acusação.

O advogado da ex-escrivã tenta reverter sua exoneração da Polícia Civil. O inquérito criminal ainda corre na Justiça. A primeira audiência do caso só deverá ocorrer em maio, conforme seus advogados. "Foi um excesso desnecessário. Ela só não queria passar pelo constrangimento de ficar nua na frente de homens", disse o advogado Fábio Guedes da Silveira.

TestemunhasAinda no mesmo documento, são mostrados trechos dos depoimentos dos delegados suspeitos do abuso e das testemunhas.

Outro depoimento que chama a atenção é do delegado titular do 25º DP, que tentou defender a escrivã e chegou a responder uma sindicância na Corregedoria por atrapalhar a ação do órgão. De acordo com o delegado de Parelheiros, o delegado da Corregedoria “gritava para que (...) tirasse a roupa dela na frente dele; porém, ela dizia que a revista deveria ser feita por uma policial feminina e não por homens. Havia uma policial militar e uma guarda-civil metropolitana femininas no distrito policial no momento dos fatos”.

G1 não conseguiu localizar os delegados afastados da Corregedoria pelo secretário, os promotores, a policial militar que prestou depoimento e as testemunhas para comentar o assunto.
Fonte> G1 SP

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

SARAIVADA DE BALA NO BAIRRO COHAB I EM SOBRAL





INDIVÍDUOS PERTENCENTES A GANGUE DOS "MUTANTES" (BAIRRO SINHÁ SABÓIA) TENTARAM MATAR UM JOVEM EM FRENTE AO HOSPITAL UNIDADE MISTA, NO BAIRRO COHAB I. POR VOLTA DAS 21:30 HS, TRÊS INDIVÍDUOS EFETUARAM TRÊS DISPAROS DE ARMA DE FOGO, ONDE TODOS OS TIROS ATINGIRAM OUTRO JOVEM. O QUE CHAMA MAIS ATENÇÃO É QUE A VÍTIMA FOI SOCORRIDA AO HOSPITAL UNIDADE MISTA E OS INDIVÍDUOS AINDA TENTARAM INVADIR O REFERIDO HOSPITAL PARA MATAR O SEU DESAFETO.

Justiça no RS aplica Lei Maria da Penha a relação entre dois homens


Ex-companheiro está impedido de chegar a menos de cem metros da vítima.
Para juiz, lei protege pessoas que podem ser vítimas de violência doméstica.



Um homem que dizia ser ameaçado pelo companheiro foi beneficiado pela Lei Maria da Penha. O juiz da Comarca de Rio Pardo (RS), Aguiar Pacheco, concedeu medida protetiva em que determinou que o ex-companheiro está impedido de se aproximar a menos de cem metros da vítima. A decisão foi tomada na quarta-feira (23).
De acordo com o Tribunal de Justiça, apesar de a Lei Maria da Penha ter o objetivo de proteger mulheres, o juiz acredita que qualquer pessoa em situação vulnerável pode ser vítima de violência doméstica.
Ainda segundo o Tribunal de Justiça, para tomar a decisão, o magistrado considerou que todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza, conforme a Constituição. Para ele, em situações iguais, as garantias legais valem para todos.
Como o autor da ação afirma se vítima de violência por causa de um relacionamento recém-terminado, ele tem direito à proteção do estado.
Fonte> G1 São Paulo

Professora é acusada de agredir fisicamente um aluno em Sobral



A SRA. MARIA ELAINA LUCAS EMILIANO REGISTROU UM BOLETIM DE OCORRÊNCIA NA DELEGACIA REGIONAL DE POLÍCIA CIVIL DE SOBRAL, ONDE A MESMA AFIRMA QUE SEU FILHO FOI AGREDIDO FISICAMENTE PELA SUA PROFESSORA. SEGUNDO A GENITORA DA CRIANÇA, SEU FILHO ESTUDA NA ESCOLA MARIA JOSÉ FERREIRA GOMES, NO BAIRRO PADRE PALHANO. A POLÍCIA CIVIL ESTÁ INVESTIGANDO O FATO. FOI EXPEDIDO UMA GUIA AO INSTITUTO MÉDICO LEGAL.

Sobram vagas para presos e ex-detentos no mercado de trabalho




A passagem pela prisão muitas vezes fecha portas para cidadãos que tentam recomeçar a vida no mercado de trabalho. Entretanto, hoje há mais vagas para presos e ex-detentos do que as que são efetivamente preenchidas.
Segundo números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 2.848 vagas para esse público foram registradas desde 2009, mas apenas 445 foram aproveitadas, em torno de 15%.
Os números são do projeto Começar de Novo, instituído pelo CNJ para dar oportunidade a quem responde ou já respondeu por um crime.
Criado em 2009, o projeto deixou a cargo dos tribunais e dos juízes a responsabilidade de fechar parcerias para a criação de vagas e para capacitar os detentos. O Judiciário também ficou responsável por gerir o encaminhamento dos presos para as oportunidades de trabalho.
As vagas registradas desde 2009 estão no Distrito Federal e em 18 Estados, sendo que em 11 unidades federativas nenhuma foi preenchida, de um total de 1.422 vagas.
Empregos no Estado
No site, é possível encontrar o contato do responsável pelo programa no âmbito local, Francisco Assis de Oliveira Filho, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), e a lista de oportunidades.
De acordo com a página do CNJ, no Ceará estão cadastradas 4 vagas para auxiliar de serviços gerais, em Fortaleza.
Também há 18 oportunidades para a função de mecânico, no Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza.
Chances por todo o Brasil
As oportunidades estão distribuídas em todas as regiões do país para as mais diversas profissões, como pintor, mecânico, cozinheiro e pedreiro. Em apenas 8 Estados não houve criação de vagas.
Os Estados que criaram mais vagas são a Bahia (956) – onde nenhuma foi preenchida até agora - e o Espírito Santo (798), que encaminhou apenas sete.
Goiás é o Estado em que mais postos de trabalho foram ocupados, 265 de 322. As únicos unidades da Federação com 100% de aproveitamento são a Paraíba e o Distrito Federal, com encaminhamento para todas as 43 vagas oferecidas.
Fonte> Agência Sobral

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vídeo da ex-escrivã despida derruba corregedora da Polícia Civil de São Paulo


Imagens mostram ex-escrivã da polícia sendo despida à força para ser revistada durante uma investigação da corregedoria






A corregedora-geral da Polícia Civil paulista, Maria Inês Trefiglio Valente, deixou o cargo nesta quinta-feira por determinação da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O afastamento ocorre após a divulgação de um vídeo que mostra uma ex-escrivã despida à força por delegados da Corregedoria para realização de revista.
O episódio aconteceu em julho de 2009, no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. A escrivã, suspeita de corrupção, pedia para ser revistada por mulheres, mas acabou despedida à força pelos delegados.
A escrivã teria cobrado R$ 200 de um suspeito para liberá-lo. Ao ser surpreendida, escondeu o dinheiro na calcinha. A revista foi filmada. Em 2010, ela foi demitida e responde a processo criminal. Ela nega o crime. O Ministério Público vai apurar se houve abuso. 
Na segunda-feira, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) já havia informado o afastamento da Corregedoria da Polícia Civil dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, que apareciam no vídeo. De acordo com a secretaria, o terceiro delegado da corregedoria que participa da cena, Renzo Santi Barbin, não integra mais os quadros da corregedoria.
Ainda foi determinado a instauração de Processo Administrativo Disciplinar para apurar a responsabilidade funcional de cada um deles, assim como do delegado Emílio Antonio Pascoal, que na época era titular da Divisão de Operações Policiais da Corregedoria.
Segundo a secretaria, foi expedido um ofício a Procuradoria da Justiça manifestando "perplexidade com o requerimento de arquivamento do inquérito policial instaurado por abuso de autoridade, pelo representante do Ministério Público oficiante, à época, junto ao juízo criminal da Vara Distrital de Parelheiros".
Minitério Público
Ministério Público Estadual de São Paulo (MP) instaurou um procedimento para apurar o caso da ex-escrivã. De acordo com o procedimento investigatório instaurado, sob a alegação de realizar revista e prisão da escrivã, por suposto crime de corrupção, o MP afirma que os agentes policiais “submeteram-na a forte humilhação e violência, utilizando-se de força bruta para algemá-la, despi-la e expor suas partes intimas na presença de quem estivesse na sala, muito embora a mesma jamais se recusasse a ser revistada ou mesmo despir-se, desde que na presença e por outras mulheres”.
Fonte: iG São Paulo 

Polícia Civil de Sobral prende em flagrante homem que é acusado de negociar armas de fogo em Sobral


Inspetores da Delegacia Regional de Sobral na data de hoje por volta das 06hs30min realizaram a prisão em flagrante de FRANCISCO MACIEL DE LIMA, vigia, nascido aos 22/04/1972, residente na cidade de Massape. Francisco Maciel foi preso em flagrante portando um revólver cal.32 da marca INA, com capacidade para seis projéteis. Maciel é acusado de negociar armas de fogo no seu local de trabalho, o mesmo  é acusado de vender e comprar armas de fogo. Na hora da prisão ele confessou aos policiais civis que realmente vendia e comprava armas de fogo. O delegado Weidmann de Lima Braga lavrou o flagrante (Inquérito Policial de nº: 553-188/2011) do acusado acima citado baseado no Art. 14 do Estatuto do Desarmamento ( Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido).

Em 10 anos, Nordeste tem escalada de mortes violentas

O Mapa da Violência 2011 foi divulgado nesta manhã pelo Instituto Sangari e Ministério da Justiça



O Mapa da Violência 2011, divulgado nesta manhã pelo Instituto Sangari e Ministério da Justiça, revela que o Nordeste é hoje o que pode ser chamado de a grande "chaga" da violência no País. As Regiões Sul e Sudeste, embora com grandes diferenças nos resultados, estão conseguindo ao menos conter o crescimento da violência. Já o Nordeste - com o Norte fazendo parte desta dinâmica - é a região que registra o maior aumento de mortes por causas externas violentas, uma verdadeira escalada de homicídios, acidentes de trânsito e suicídios. O Mapa da Violência consolida dados da década entre 1998 e 2008.
Enquanto a pobreza diminuiu no Nordeste, os homicídios aumentaram 65%, os suicídios, 80%, e os acidentes de trânsito, 37%. Na população jovem os índices são ainda piores: um crescimento de 49% nos acidentes, 94% nos homicídios e 92% nos suicídios. Estados como Alagoas e Bahia, que figuravam na parte de baixo do ranking da violência, agora pularam para as primeiras posições. Outros, como o Maranhão, quase quadruplicaram suas taxas de homicídio, saindo de taxas praticamente europeias, de cinco assassinatos por cem mil habitantes, para 20 por cem mil habitantes - um número ainda baixo, mas que mostra um crescimento assustador.
Para o pesquisador que preparou o Mapa da Violência 2011, Julio Jacobo Waiselfisz, o fenômeno da "desconcentração da violência" pegou o Nordeste no rastro da chegada dos novos polos econômicos. Esses polos surgiram por todo o Nordeste e alguns Estados no Norte, como o Pará, criaram empregos e renda, mas sem a estrutura de segurança pública do Estado. A região registra números crescentes de assaltos a banco, roubos de carros, tráfico de drogas, acidentes de moto, em locais onde mal existe uma delegacia e a fiscalização de normas de trânsito é praticamente inexiste.
O atual quadro brasileiro mostra que em nenhum Estado a taxa de homicídios fica abaixo de dez por cem mil habitantes, o máximo considerado aceitável. Em 1998, seis ostentavam números abaixo de dez. A menor taxa hoje é no Piauí, que apresenta um índice de 12,4 por cem mil habitantes, porém o número é mais do que o dobro de dez anos atrás. O Maranhão, que era o 27.º no ranking dos Estados, quadruplicou o índice, e só não aumentou mais sua posição no ranking - está em 21.º - porque outros subiram mais ainda. O Estado de Alagoas passou da 11.º posição para o 1.º lugar; o Pará saiu de 19.º para 4.º; Bahia, de 22.º para 8.º; Goiás, de 18.º para 12.º; e Sergipe, de 21.º para 14.º.

Fonte> Agência O Estado

Polícia Civil prende suspeito da morte de supervisora de vendas em SP


Até a manhã desta quinta-feira, não havia sido divulgada identidade dele.
Vanessa Vasconcelos Duarte morreu no dia 12 de fevereiro na Grande SP.




A polícia prendeu na noite de quarta-feira (24) um suspeito do assassinato da supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte, de 25 anos. Ela desapareceu no dia 12 de fevereiro depois de deixar a casa do noivo em Barueri, na Grande São Paulo, e foi encontrada morta no dia seguinte, numa área de mata em Vargem Grande Paulista. A polícia não havia divulgado, até a manhã desta quinta-feira (23), a identidade do homem detido.
Policiais chegaram, por volta das 22h de quarta, à delegacia de Santana de Parnaíba com o suspeito dentro de um carro com os vidros escuros. Dentro do automóvel também estava o delegado responsável pelo caso, Zacarias Tadros.
Nos últimos dois dias, a polícia esteve em 20 lugares em cidades da Grande São Paulo à procura de Edson Bezerra de Gouveia, principal suspeito pelo assassinato de Vanessa. As buscas foram feitas inclusive na casa da ex-mulher dele. Segundo as investigações, ele já foi casado e tem dois filhos. A Justiça decretou a prisão temporária de Edson Gouveia na sexta-feira (19). Desde então, ele é considerado foragido.
Gouveia, apontado pela polícia como estuprador e assassino de Vanessa Duarte, tem uma longa ficha policial, mas estava fora da cadeia porque conseguiu o benefício da liberdade condicional. Ele tem 35 anos, tatuagem de pantera no braço direito e por causa dos 2,03 m de altura tem o apelido Gigante ou Buda. É um velho conhecido da polícia: já passou por 18 unidades do sistema prisional do estado de São Paulo em 13 anos. Foi condenado três vezes por assalto.
Há um ano, ganhou o benefício da liberdade condicional, quando deixou o Centro de Progressão Penitenciária de Mongaguá, sem passar pelo exame que avalia a personalidade do criminoso e os riscos que ele pode oferecer à sociedade. Gouveia é apontado como o principal suspeito de violentar e matar Vanessa Duarte e já está na página de procurados da Secretaria de Segurança Pública na internet.
Segundo o Tribunal de Justiça, ele comparecia ao fórum de Barueri a cada três meses, como o previsto, para atualizar endereço e outras informações. A última vez que Edson compareceu ao local foi no dia 4 de fevereiro, oito dias antes do crime. A polícia diz ter identificado também o segundo suspeito do crime, mas não divulgou o nome ou outras informações sobre ele.
Fonte> G1

Novo motim em DP superlotada

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Amparado por uma filha, o preso Luís Carlos Fidélis foi levado para o IJF. Ele passou mal durante a confusão na cela 
THIAGO GASPAR


A confusão ocorreu, desta vez, no 7º DP. Novamente, os presos reclamaram da lotaçãoe exigiram transferência

Mais uma delegacia de Polícia Civil da Capital virou palco de revolta por conta da superlotação de presos. Foi o terceiro caso em menos de 24 horas. Desta vez, aconteceu no 7º DP (Pirambu), onde, por volta de 6h30 de ontem, os 37 detentos que dividiam o pequeno espaço de duas celas iniciaram um motim que só acabou com a intervenção da Polícia Militar. Um dos presos terminou passando mal e foi retirado dali.

O ´estopim´ da confusão foi o mesmo que causou uma rebelião, anteontem, no 34º DP (Centro), a superlotação, proliferação de doenças e a demorada espera por transferência. "Os presos estão dormindo amontoados há muito tempo", confirmou um inspetor da distrital.

Misturados

Segundo o delegado José Jesuíta Barbosa Filho, titular do 7º DP, a capacidade máxima de cada cela é de dez presos. Dos 37 que estão recolhidos naquela delegacia, há acusados de assaltos, homicídios, tráfico de droga e por infração à Lei Maria da Penha. "Metade dos presos é do 33º DP (Goiabeiras), que está sem condições de receber ninguém", ressaltou Barbosa.

De acordo com o titular da distrital, os presos começaram a gritar e a bater nas grades ainda cedo. Quando o movimento foi se intensificando, a Polícia Militar foi acionada. Policiais da 3ª Companhia do 5º BPM (Pirambu) e do Batalhão de Choque foram para o local conter o motim. Em poucos minutos, o tumulto estava controlado.

O preso Luís Carlos Fidélis de Brito, acusado de matar o filho a facadas, na semana passada, sofre de problemas cardíacos e passou mal no momento do tumulto. Uma ambulância do Samu foi acionada e só chegou ao distrito cerca de uma hora e meia depois.

Os familiares do preso já estavam aflitos, do lado de fora da delegacia. "Meu pai tem convulsões, ele pode morrer se continuar lá na cela por muito tempo", disse uma filha de Fidélis. Às 9h20, a ambulância chegou para socorrer o homicida.

Para Barbosa, a permanência dos presos no xadrez da delegacia - que é plantonista - e a iminência de motins durante todo o tempo tem prejudicado o trabalho da Polícia Civil. "Temos que nos preocupar com os presos e administrar a situação o tempo inteiro. Assim, o trabalho de Polícia Judiciária fica bastante prejudicado".

Vagas

De acordo com o delegado Jairo Pequeno, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), o número de vagas que a Secretaria de Justiça tem cedido à Polícia, semanalmente, é flutuante. "Há duas semanas recebemos 20 vagas apenas. Na semana passada foram 90. Até hoje, conseguimos 45 vagas. Mas isso ainda é muito pouco diante do montante de presos acumulados nas delegacias distritais, metropolitanas e especializadas", admitiu.

Ontem pela manhã, 774 presos ocupavam as celas de delegacias na Grande Fortaleza.

NATHÁLIA LOBOREPÓRTER

Fonte> DN

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MORADORES DA RUA NOVA NO BAIRRO SUMARÉ RECLAMAM DO ESGOTO A CÉU ABERTO





CAUSAS PREVIDENCIÁRIAS, CÍVEIS, CRIMINAIS E TRABALHISTAS. TELEFONES: (88) 9634-3999 E 8848-0439


“O crack destruiu meu pai”


Herdeira de uma família de empresários cariocas, Isabella Lemos de Moraes prepara livro sobre a dependência química do pai



Foto: Isabela Kassow

Isabella Lemos de Moraes decidiu contar em livro como sua família lidou com a dependência química do pai, que foi viciado em crack

“Desde os anos 70 o crack é uma droga do high society. Só que ninguém fala.” A afirmação é de Isabella Lemos de Moraes, filha mais velha de João Flávio Lemos de Moraes, um dos herdeiros do outrora poderoso grupo Supergasbras, onde chegou a ocupar o posto de vice-presidente do Conselho de Administração. Em entrevista ao iG, sua filha detalha agora o drama familiar: durante sua adolescência e juventude, Isabella viu o pai virar dependente químico e, mais tarde, ser diagnosticado com transtorno bipolar.
“O crack destruiu meu pai, e minha família também adoeceu”, diz Isabella, a mais velha de quatro filhos do empresário (há quatro anos, a família descobriu que João Flávio teve uma filha, Hailey, de 18 anos, nos Estados Unidos, em uma relação extraconjugal). Ela planeja organizar um livro contando os dramas e as histórias de superação da sua família, conforme antecipou a colunista Lu Lacerda .
A ideia, segundo Isabella, surgiu em 1990 quando ela leu “Little Girl Lost”, a autobiografia da atriz norte-aricana Drew Barrymore sobre a dependência de álcool e droga. Isabella afirma que nunca usou drogas, mas viu seus dramas mais íntimos relatados no livro da atriz. Desde então, quis compartilhar sua experiência, mas só agora – após dois anos ininterruptos de análise – começa a elaborar tudo o que viveu.

Flavia Salme, iG Rio

Grécia é paralisada por nova greve geral nesta quarta-feira



Protesto ocorre diante da política de austeridade para reduzir dívida do país.
Sindicatos disseram esperar ampla participação na paralisação.

Um policial é atingido pelas chamas e seu colega tenta ajudá-lo. Bomba foi jogada por manifestantes nesta quarta-feira (23), em frente ao Parlamento em Atenas. (Foto: Reuters)
Um policial é atingido pelas chamas e seu colega tenta ajudá-lo. Bomba foi jogada por manifestantes nesta quarta-feira (23), em frente ao Parlamento, em Atenas. (Foto: Reuters)

Os principais sindicatos gregos convocaram para esta quarta-feira (23) uma nova greve geral de 24 horas que ameaça paralisar o país, em uma nova mostra da queda de braço entre trabalhadores e governo pela dura política de austeridade para reduzir a enorme dívida do país. Durante os protestos, em frente ao Parlamento, em Atenas, policiais foram atingidos por bombas jogadas por manifestantes.
Na primeira greve geral deste ano, e após dez meses de aplicação de severos ajustes econômicos, os sindicatos convocaram os cidadãos para protestar contra os cortes com os quais o Executivo pretende reduzir o déficit em 30 bilhões de euros nos próximos três anos.
Os hospitais públicos atenderão nesta quarta-feira apenas casos de urgência, enquanto os colégios e os maternais não abrirão suas portas e a união de comerciantes da Grécia planeja o fechamento das lojas.
Farmacêuticos e empregados de bancos participarão da greve, que também fará com que não funcionem prefeituras, ministérios e empresas públicas.
Atenas ficará sem transporte público, à exceção do metrô, cujo serviço levará os grevistas às manifestações. Já os jornalistas protagonizarão um blecaute informativo.
Os sindicatos esperam uma ampla participação na greve de hoje, "para que sirva de mensagem ao governo que o povo não pode mais viver com os cortes em suas receitas, desemprego, alta de impostos e cortes nas aposentadorias", declarou à Agência Efe o porta-voz da União de Funcionários Civis, Vasilis Xenakis.

Fonte: Da Agência EFE

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

OBTENDO PROVA DE FORMA ILÍCITA: Ex-escrivã despida por policiais em vídeo relembra humilhação

Ex-escrivã se diz traumatizada até hoje com a humilhação a qual foi submetida


ex-escrivã de 29 anos que teve a calça e a calcinha arrancadas por policiais da Corregedoria da Polícia Civil e deixada nua em uma sala do 25º DP, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, em junho de 2009, é loira e tem olhos claros. É uma mulher bonita que praticamente não sorri.
Em uma cadeira no escritório de seu advogado, no Jabaquara, também na Zona Sul, ela mantém os braços cruzados, quase prostrada, como se não tivesse forças para se defender. A ex-escrivã mantém o olhar baixo.
 A cada pergunta feita, olha para o lado para tentar obter a anuência de seu defensor para conceder ou não a resposta. Quando a concede, as frases são curtas; as palavras, titubeantes e monossilábicas. A expressão dura do rosto contém o choro iminente, mas as lágrimas não caem.
Depois de toda a humilhação sofrida há um ano e meio, a ex-escrivã tem que voltar a lidar com as tristes recordações do lamentável episódio ao qual foi submetida. O vídeo feito pela Corregedoria da Polícia Civil na ocasião foi postado recentemente na internet – e o fato ganhou notoriedade. “É uma dupla humilhação, no dia e agora”, lamentou. Ela não quis ter o nome divulgado.
O casoAo G1, na tarde desta segunda-feira (21), a ex-escrivã falou sobre a situação humilhante que passou no 25º DP e sobre o vídeo que caiu na internet recentemente.
Nele, ela aparece sendo despida. Nas imagens, é possível ver a ex-escrivã sentada enquanto ouve sucessivos pedidos para que tire a roupa por causa da suspeita de que tenha escondido o dinheiro recebido como propina para livrar um homem de investigação.
O caso começou quando um homem envolvido em um inquérito no 25º DP por ter sido flagrado em posse de munições procurou o Ministério Público para denunciar a ex-escrivã, que segundo ele havia pedido uma quantia em dinheiro para livrá-lo da investigação. O MP, então, acionou a Corregedoria da Polícia Civil.
O homem foi orientado a prosseguir com as negociações com a ex-escrivã e, na data marcada para a entrega do dinheiro, o processo foi acompanhado por policiais da Corregedoria. Após a entrega da quantia, a policial foi abordada e a gravação foi iniciada, conforme disse ao G1, no sábado (19), a corregedora-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maria Inês Trefiglio Valente.
De acordo com Maria Inês, o vídeo tem mais de 40 minutos e mostra toda a negociação para que a ex-escrivã entregasse o dinheiro, considerado a prova do crime. A gravação foi feita, segundo a corregedora, “para a garantia de todos“, como é comumente feito em ações da Corregedoria.
Violentada“Eles (da Corregedoria) entraram gritando, apontando armas. Naquele momento, eu não conseguia entender o que eles gritavam”, contou a ex-escrivã. Toda a sequência durou de 40 a 50 minutos. Ela disse não ter percebido quando a ação dos corregedores começou a ser filmada.
Segundo a ex-escrivã, em momento algum ela se recusou a ser revistada. Ela insistia apenas para que a revista fosse feita por uma mulher, como determina a lei. “Chamaram uma policial feminina e uma GCM (guarda-civil metropolitana) feminina, mas não deixaram que fizessem a revista”, disse.
Em seguida, ela confirmou que chegou a ser revistada pela policial militar. “Revistou superficialmente, mas o delegado (corregedor) queria que eu tirasse a roupa.” Diante da truculência dos policiais corregedores, ela disse que entrou em desespero e começou a clamar pela ajuda do então delegado titular do DP na ocasião, Renato Luís Engler Pinto.
“Na hora, senti desespero, acuada por aqueles homens, em uma situação humilhante. Na hora que tiraram a minha roupa, eu pedi pelo amor de Deus para não filmar a minha intimidade. Foi uma violência; como mulher, fui violentada”, enfatizou.
No entanto, ela isentou de qualquer culpa seus colegas de trabalho. “Ninguém pode fazer nada, eles (da Corregedoria) foram extremamente arbitrários ali, estavam acima da lei ali”, contou. Segundo ela, o delegado titular retirou da sala todos os funcionários da delegacia momentos antes de ela ter as vestes retiradas e ser deixada nua da cintura para baixo.
A ex-escrivã não soube dizer porque o vídeo com as cenas humilhantes pelas quais passou foi postado na internet. O vazamento, neste momento, contribuiu significativamente para aumentar o seu trauma.
Mesmo que a sua defesa consiga reverter na Justiça a decisão que a exonerou do cargo, por suspeita de concussão, em um processo administrativo, ela considera difícil voltar a trabalhar em uma delegacia. Desde o ocorrido, ela conta com a ajuda dos pais para viver. “Pelo meu psicológico, acho que não dá. Estou traumatizada até hoje”, disse.
Prova ilícitaFábio Guedes Garcia da Silveira, advogado da ex-escrivã, disse que durante o processo administrativo não teve acesso ao vídeo gravado pela Corregedoria. “O vídeo que está na internet tem apenas 12 minutos. É preciso saber o que tem no restante do vídeo, que tem mais de 30 minutos.”
Ele disse que lhe foi permitido o acesso apenas às degravações das conversas de sua cliente com o denunciante. “Em momento algum se depreende que a minha cliente pede algo ao denunciante”, disse.
Segundo ele, o vídeo que caiu na internet deixa claro que os corregedores agiram com truculência. Por isso, a suposta prova contra sua cliente foi obtida de forma ilícita. “O primeiro passo agora, independentemente do inquérito criminal, é reverter a demissão dela e pedir a reintegração dela à Polícia Civil. E quanto à ação por danos morais há um prazo de três anos para entrar com o pedido. Esse seria um segundo passo”, disse.
Para o advogado, no entanto, o estrago está feito. “É complicado, não tem como reparar o mal causado a ela. Um mal que agora se tornou público. É como se eu subisse em um prédio e rasgasse um travesseiro de penas lá no alto e depois descesse para tentar recuperar cada pena”, ilustrou, sobre as imagens que caíram na internet.

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