O especialista em fisiologia do exercício, Luciano Sales Prado ressalta os benefícios do exercício. “Faz muito bem para o coração, para o sistema cardiovascular de uma forma geral”.
“Trabalha principalmente músculos inferiores, pernas, glúteos, na região do quadril. Não vamos ter grandes ganhos de massa muscular nesta região porque é um exercício aeróbico”, explica Júlio César Queiróz Machado, educador físico, especialista em treinamento esportivo de ciclistas.
O educador físico alerta que antes de começar a pedalar deve-se olhar principalmente o tamanho da bicicleta e fazer ajustes no banco. Uma boa referência de altura para o banco é o osso do quadril.
“A perna deve ficar numa posição de semiflexão. Se o número do quadro for aproximado para a sua estatura, a partir do momento que você regulou o banco, a distância até o guidon já é aproximadamente uma distância que você precisa. Nas lojas especializadas os vendedores indicam um número do quadro aproximado”, acrescenta.
“E é importante que se tome cuidado pra que o pescoço não fique muito contraído e os ombros não fiquem muito tensos”, alerta Luciano Prado.
Durante um passeio ou mesmo em trajetos curtos é importante sempre usar os equipamentos de segurança, principalmente o capacete. “Eu já tive por três vezes quedas que o capacete quebrou e eu não tive absolutamente nada na cabeça. Tive também uma que, por teimosia de estar sem o capacete, me renderam 17 pontos na cabeça”, conta Demerson Furtado, presidente da liga mineira de ciclismo.
“O capacete deve estar justo na cabeça e as tiras tem que ficar com uma certa pressão, de modo que numa queda ele não saia da cabeça. As luvas são extremamente importantes, porque quando o ciclista cai, a primeira parte do corpo que ele apóia no chão são as mãos”, indica Júlio César.
Para a noite o ciclista pode trocar as lentes dos óculos de sol, que normalmente são mais escuras, por uma lente amarela, que destaca mais os objetos. Roupas claras ajudam a identificar o ciclista que anda nas ruas.
E uma grande vantagem do exercício: “No pedalar não há o impacto do corpo contra o solo. Pessoas que estão acima do peso podem pedalar sem efeito negativo sobre as articulações”, conclui o especialista em fisiologia do exercício.
JH
