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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mulheres gastam, em média, 30% do que ganham com a beleza


Os rituais de beleza se espalham pelo cotidiano da mulher. Cuidar da pele, das unhas, dos cabelos faz parte do dia a dia da maioria das brasileiras. Não é à toa que, para quase todas, se ver bonita e se sentir bonita são motivações a mais para que elas invistam e gastem mais com produtos de beleza e procedimentos estéticos.

Seja pela necessidade de estar bem consigo mesma ou pela intenção de ficar sempre arrumada por conta do trabalho, dependendo da classe que se encontram, as mulheres brasileiras chegam a gastar em média 30% do seus rendimentos mensais com serviços e produtos ligados à beleza e estética. Muitas preferem nem fazer as contas de quanto gastam por mês com produtos e serviços estéticos. Contudo, uma coisa é certa, esse tipo de gasto não pode mais ser considerado supérfluo.

Uma pesquisa recente realizada por uma grande marca nacional de cosméticos revelou dados interessantes sobre os hábitos de consumo das mulheres no que se refere aos cuidados que elas destinam a si mesmas.

A pesquisa foi realizada de acordo com um levantamento dos hábitos de compra e cuidados de beleza e ouviu mais de 5 mil mulheres brasileiras. Dentro desse levantamento foi detectado que, de tudo que se gasta com beleza e produtos de higiene pessoal, 50% é destinado aos produtos para os cabelos seguido dos gastos com perfumaria, que também tem uma parcela representativa no mercado.

Dependendo da classe social, as mulheres brasileiras gastam até cerca de 30% do que ganham mensalmente com despesas oriundas dos cuidados com os fios. Esses cuidados são ainda maiores e a relação mais intensa quando se trata das mulheres nordestinas.

“Se ver bonita e se sentir bonita são motivações para investir na beleza e para a maioria das mulheres, o cabelo é um dos principais símbolos dessa condição. As mulheres usam o próprio cabelo como uma forma de expressão feminina. As mudanças nos fios ajudam a contar uma história de vida. Quem nunca quis dar uma mudança na vida e começou isso com um corte novo, uma nova tonalidade? Toda mulher já acompanhou uma nova fase de sua vida com uma transformação nos cabelos”, conta Guilherme Cassolari, cabeleireiro da empresa que coordenou a pesquisa.

“Tenho uma relação muito forte com meus cabelos e, para ter uma ideia, nunca usei ele curto. Eu não me vejo sem ter os cabelos bem compridos e adoro cuidar dele. Geralmente recebo muitos elogios. Se fosse para mudar acredito que mexeria apenas no tom, fazendo umas luzes, mechas ou ombré”, revela a estudante Bárbara Spadethi, 18 anos. (M.R.)

Quando o assunto é gasto com beleza a maioria das mulheres não economizam ou preferem nem pensar muito no quesito despesa. Este é o caso da advogada Ana Beatriz Cavalcante, 29 anos, que tem uma rotina semanal de cuidados estéticos.

“Toda semana é sagrado que irei no salão fazer as unhas, escova, hidratação e um ou outro procedimento como depilação e limpeza de pele. Pensando bem, e observando esses dados que foram apresentados, realmente o meu maior gasto mensal é com o cuidado e tratamento dos meus cabelos porque faço luzes e ser loira requer cuidados mais frequentes”, revela.

Quando indagada sobre o que gasta em uma simples ida ao salão a advogada conta que Em média gasta de R$ 500 a R$ 650 reais por mês e que isso corresponde mais da metade aos cuidados com os fios. “Fazendo as contas por baixo, uma ida ao salão inclui R$ 30 da manicure, R$ 15 da lavagem com shampoo especial, R$ 45 de hidratação e mais R$ 35 da escova porque meu cabelo não é tão grande e tem pouco volume. Acho melhor nem fazer as contas mais porque senão vou ficar louca ”, declara de forma divertida.

É justamente refletida no hábito de cuidados com a aparência que surge uma tendência registrada em todo o país. É o aumento dos gastos dos brasileiros com beleza a principal razão para o aumento do número de salões. Dados comprovam que as vendas de cosméticos crescem anualmente aproximadamente 13% e que a indústria e os gastos com salões de beleza subiram 7,5%. (M.R.)

Para quem já está acostumada aos salões, o setor de beleza também tem oferecido novos mimos. Serviços diferenciados, ambiente exclusivo, qualificação técnica dos profissionais e a retenção de talentos passou a ser estratégico para a fidelização da clientela.

“Eu digo com brincadeira para as minhas clientes que tem muita mulher que é mais fiel ao cabeleiro e à manicure do que ao próprio marido. Tirando o exagero, aqui no salão eu observo isso, pois tenho clientes que esperavam o tempo que for para fazer o cabelo ou a unha com aquela escovista ou manicure preferida. Por conta disso, mudamos o sistema de revezamento por marcação de horário com cada profissional. Agradou muito as clientes dessa forma”, revela.

Apostar na vaidade feminina contribuiu para que o número de salões de beleza crescesse 78% em cinco anos, de 309 mil, em 2005, para 550 mil, em 2010, segundo levantamento da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza (Anabel).

Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o número de empreendedores individuais formalizados já soma 1,5 milhão no país. Desse total, os cabeleireiros ocupam o 2º lugar na lista das principais ocupações, com 7,6% do total de registros - percentual inferior apenas ao de empreendedores ligados ao comércio de vestuário e acessórios (10,5%). Somados todos os cabeleireiros que aderiram ao programa de empreendedor individual e os profissionais de atividades de estética e beleza, o número passa de 146 mil empreendedores, correspondendo a quase 10% de todos os registros. (M.R.)



Via meionorte

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