O presidente da Vale do Rio Doce, Fábio Schvartsman, em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (31), após reunião, com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e autoridades do MPF (Ministério Público Federal), afirmou que a sirene de alerta de rompimento de barragem não tocou porque foi ‘engolfada’ pela lama.
Fábio Schvartsman, presidente da empresa mineradora Vale, afirmou que as sirenes de alerta que deveriam avisar o rompimento da barragem não tocaram porque foram engolidas pelo mar de lama.
“É uma coisa trágica, pelo que histórico de rompimento demonstra. Aqui aconteceu um fato que não é muito usual: a sirene que iria tocar foi engolfada pela queda da barragem antes que ela pudesse tocar”, destacou o presidente da Vale.
“Nossa intenção foi revelar o propósito de acelerar ao máximo o processo de indenização e atendimento às consequências do desastre. Para tanto, estamos preparados para abdicar de ações judiciais, e estamos preparados porque queremos fazer acordos extrajudiciais”, afirmou Fábio Schvartsman, acrescentando que pretende iniciar os pagamentos.
Depois das declarações, internautas começam a se perguntar se o local onde essas sirenes foram instaladas não deveriam ser totalmente fora da rota de um possível rompimento, uma vez que ela serve justamente para alertar e dar tempo das pessoas fugirem para zonas mais altas, como existem várias no entorno da Mina do Feijão.
Qual o engenheiro que projeta e manda instalar uma sirene de alerta, que no momento de um rompimento fica em um local que é devastado pela avalanche de rejeitos da barragem?
Ficamos com a pergunta….
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