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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cheque especial tem maiores juros em oito anos

Consumidores devem fugir da modalidade mais cara de crédito. Taxa é de 178,1% ao ano





O cheque especial é a modalidade de crédito mais cara para o consumidor. Em abril, as taxas de juros cobradas de quem estoura o limite da conta chegaram a 178,1% ao ano. O valor é o maior desde abril de 2003, quando elas estavam em 178,46%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central.
Em uma conta simples, equivale a dizer que quem deixou a conta no vermelho em R$ 400 durante os 12 meses encerrados em abril teria de devolver R$ 1.112,39 ao banco.
Só para se ter uma ideia da diferença do custo do dinheiro para empréstimos, os juros médios em abril ficaram em 46,8% para as pessoas físicas, valor quase quatro vezes menor do que os juros cobrados no cheque especial.
Para a aquisição de bens, como veículos, os juros médios praticados no mercado são ainda menores, de 30,9% ao ano. Os juros do crédito pessoal ficaram em 49,9% ao ano em abril.
É por este motivo que especialistas em finanças são unânimes ao aconselhar que o consumidor fuja do cheque especial e procure outras modalidades de crédito.
O mais indicado é o crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, que tem os menores juros do mercado: hoje em 28,5% ao ano em média, de acordo com o BC.
A boa notícia é que a participação do crédito consignado no crédito pessoal vem crescendo nos últimos meses, apesar de ter tido leve queda em abril. No mês passado, a participação ficou em 59,7%.
De acordo com o BC, este é um sinal de que o brasileiro está mais consciente do custo do empréstimo, e por isso, recorre cada vez mais a modalidades mais baratas de crédito.
Mariana Londres, do R7, em Brasília

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