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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dilma se emociona ao se declarar 'triste' com saída de Palocci


Presidente também se disse 'satisfeita' com substituta Gleisi Hoffmann.
'Gleisi é mais uma mulher firme e capaz a fazer parte do nosso time.'



A presidente Dilma Rousseff se disse "triste", e chegou a se emocionar, ao afirmar que tem "muitos motivos" para lamentar a saída do governo do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Ele deixou o cargo após denúncia de queaumentou o patrimônio em 20 vezes em quatro anos.
Na solenidade de posse no Palácio do Planalto da sucessora de Palocci, a senadora Gleisi Hoffmann, Dilma disse que "estaria mentindo" se dissesse que não estava triste. A presidente discursou após as falas de Palocci e de Gleisi Hoffmann.
"Tenho muitos motivos para lamentar a saída do ministro Antonio Palocci. Motivos de ordem política, pelo todo papel que ele desempenhou na minha campanha. Motivos de ordem administrativa pelo papel que tinha e teria no meu governo. De ordem pessoal, pela relação de amizade que construímos", declarou  a presidente, que qualificou o ex-ministro como "um parceiro de lutas".
Dilma afirmou ter “certeza” que Gleisi Hoffmann terá sucesso na chefia da Casa Civil. “Tenho certeza que você será bem sucedida nessa importante função de governo. Sei disso porque a conheço muito bem. A agora ministra-chefe da Casa Civil se notabilizou pela competência de administradora e gestora”, afirmou.

A presidente disse que Gleisi enfrentará vários desafios como ministra da Casa Civil, na função de gestora dos projetos do governo. “Gleisi é mais uma mulher firme e capaz a fazer parte do nosso time. Prepare-se minha cara ministra Gleisi. Nossos compromissos são ousados. Garantir rigidez fiscal, criar empregos, investir em educação, fortalecer classe média e assegurar que um país rico é um país sem miséria”, afirmou.
Dilma disse que Gleisi terá a tarefa de dialogar com a oposição, a quem chamou de "ruidosa" e "nem sempre justa". Segundo Dilma, o governo não ficará "paralisado" diante de pressões políticas.
"É do jogo democrático enfrentar a oposição, sempre ruidosa e nem sempre justa. Pressões políticas não vão inibir a ação do meu governo. Jamais ficaremos paralisados diante do embate político. Temos promessas a cumprir e vamos cumprir”, disse.



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