Ainda de acordo com Leal, o sindicato está preparando uma manifestação na Avenida Beira Mar para esta segunda-feira (9). "Estamos aguardando algum retorno do Governo do Estado para convocarmos uma assembleia", explica.
Sem definição
O governador Cid Gomes (PSB) se reuniu na noite da sexta-feira (6), no Palácio da Abolição, com representantes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública para avaliar a situação do Ceará. Enquanto isso, a assessoria do sindicato dos policiais disse não ter retorno do governo do estado.
Participaram da reunião o comandante da Força Nacional de Segurança(FNS) e do Exército Brasileiro(EB) – general Gomes de Mattos, general Gonçalves e general Santos Cruz - para uma nova avaliação sobre a paralisação da Polícia Militar e a atuação durante a greve da Polícia Civil (já decretada ilegal duas vezes pelo Tribunal de Justiça do Estado).
Na manhã da sexta-feira, o Sinpoci entregou à Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) uma proposta que pede a não punição ao policial civil que participa do movimento grevista desde julho de 2011; devolução do dinheiro dos 199 policiais civis que tiveram seus salários descontados no início do mês de dezembro de 2011; alteração do artigo 35, referente às promoções a policiais civis que tenham nível superior; hora-extra constitucional; extinção do serviço extraordinário e reajuste salarial para que policiais civis ganhem o equivalente a 60% do subsídio de um delegado, que é R$ 7.500.
O Sinpoci orientou a categoria a parar 100% dos serviços na última terça-feira (3), poucas horas antes do fim da paralisação dos policiais militares, iniciada no dia 29 de dezembro. Segundo a presidente do Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpoci), Inês Romero, a categoria volta as atividades apenas quando tiver as reinvindicações atendidas. “Por que os PMs têm a pauta atendida e a gente não? Vamos continuar sim”, disse Inês, informando que não foi avisada sobre a reunião entre governador.
Entenda o caso
A primeira paralisação da categoria ocorreu no dia 2 de julho de 2011, mas foi decretada ilegal em 5 de julho pela 6ª Vara da Justiça. A categoria retomou as atividades em 3 de agosto após impasses com a Justiça. Nova paralisação foi realizada em 14 de outubro, mas o movimento, mais uma vez, foi considerado ilegal pela Justiça, fazendo com que os policiais voltassem ao trabalho em 14 de dezembro.
Nas duas primeiras paralisações a categoria permaneceu com 30% do efetivo trabalhando nas delegacias cearenses. Agora, no entanto, segundo informações do Sinpoci, 100% do efetivo policial está orientado a paralisar as atividades.
Fonte: G1 CE
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