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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Polícia Civil investiga estupro de mulher por PMs na Rocinha


RIO - Investigadores da 14ª DP (Leblon) estão apurando denúncias de que quatro policiais militares lotados no Batalhão de Choque (BPChoque) teriam estuprado uma mulher na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. O grupo teria flagrado a mulher cometendo furtos na favela. Após ser detida, ela teria sido levada para um beco, onde sofreu abuso sexual. As apurações estão sendo conduzidas pelo delegado Gilberto Ribeiro, que já enviou à Justiça o pedido de prisão temporária dos quatro policiais, com base no depoimento e no laudo do exame de corpo delito realizado pela mulher.
A informação partiu da revista VEJA, que procurou o delegado, que disse que não falaria sobre o caso. O estupro teria acontecido no final da tarde da última quarta-feira, próximo à Rua 2. Uma cópia do registro já foi enviada à Corregedoria Geral Unificada (CGU). Em nota, a secretaria de Segurança afirma que o secretário José Mariano Beltrame determinou à corregedoria o máximo de rigor nas investigações relacionadas a esse caso.
Um dia antes, um homem, que segundo a polícia seria um traficante, foi morto durante um confronto com policiais do Batalhão de Choque na Rocinha, na localidade conhecida como Beco 99 - o mesmo lugar onde, no início do mês, o cabo da Polícia Militar Rodrigo Alves Cavalcante, do Batalhão de Choque, foi atingido por um disparo nas costas, morrendo em seguida. De acordo com a polícia, o confronto da terça começou depois que os policiais tentaram abordar alguns homens "em atitude suspeita". Houve troca de tiros, e Hugo Leonardo dos Santos Silva, de 33 anos, foi ferido no tórax.
O clima na Rocinha continua tenso em sua pacificação. Em cerca de dois meses, ocorreram 12 mortes no morro, que foi ocupado desde o dia 13 de novembro do ano passado. Brigas entre facções rivais e a execução de civis e militares colocaram em xeque a efetividade da presença das forças de segurança. Casos de estupro, no entanto, ainda não tinham vindo à tona. Além de assassinatos, a polícia investiga a denúncia de que policiais que atuam na ocupação da Rocinha estariam sendo coniventes com os bandidos em troca de um ‘mensalinho’, cujo valor mensal seria de R$ 80 mil. Para entrar no esquema, é necessário dar uma “entrada” de 200.000 reais para começar a negociação. Assim, ficaria garantido que os PMs não fiscalizariam becos e vielas onde o tráfico atuaria com liberdade na favela.
No início de abril, o cabo Rodrigo Alves Cavalcante, de 33 anos, lotado no Batalhão de Choque (BPChoque), foi baleado e morreu enquanto patrulhava a favela. No mesmo dia, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, concedeu uma entrevista coletiva reafirmando que a política de pacificação seria mantida. Em seguida, a Rocinha passou a receber 643 policiais para patrulhar a favela, em turnos de 150 homens. O contingente era de 350 policiais.

Fonte: Globo

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