BRASÍLIA - A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) decidiu, em plenária no início da tarde desta terça-feira, aceitar a proposta de reajuste apresentada pelo governo. Ao todo, 510 mil servidores, entre ativos e inativos, de 18 categorias do chamado carreirão deverão receber aumentos que variam de 14,29% a 37,05% até 2015.
Na prática, os servidores de nível auxiliar terão aumento de até R$ 630; os de nível médio receberão R$ 930 a mais e os de nível superior, R$ 1 mil. Como os reajustes serão feitos na gratificação de desempenho, os aposentados ganharão apenas metade do percentual. Na assembleia, os trabalhadores de todo o Brasil decidiram que vão voltar a trabalhar na segunda-feira. Uma parte dos servidores, no entanto, retornará ao tegunda-feira encerrar a greve.
A decisãorabalho amanhã mesmo. Esse é o caso dos servidores federais no Distrito Federal, que decidiram na s de encerrar a greve foi tomada depois da oferta feita pelo governo, durante o fim de semana, de devolver o dinheiro dos grevista que tiveram o ponto cortado. Mas o Planalto informou que que a negociação referente ao corte de ponto será feita separadamente. Hoje, às 17h, a área jurídica da Condsef participará de reuniãno STF para apresentar os argumentos da categoria, a fim de que o corte de ponto seja suspenso. No total, 11.495 servidores foram alvo do corte de ponto em julho, deixando de receber um valor total de R$ 20,6 milhões.
Às 16h de hoje, o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, que reúne cerca de 80% dos trabalhadores do Executivo, participará de reunião no Ministério do Planejamento para apresentar a decisão da categoria.— Nós aceitamos com algumas restrições. Nós queremos, por exemplo, que o governo continue negociando a tabela salarial da Lei 12.277, que em 2010 deu até 78% de aumento a cinco cargos de nível superior - afirmou Costa, sobre o reajuste concedido a economistas, geólogos, estatísticos, engenheiros e arquitetos.
A carreirão reúne basicamente os servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE); da Carreira da Saúde, Previdência e Trabalho (CPST); e do Plano Especial de Cargos (PEC). Eles trabalham na Funasa, Funai, Arquivo Nacional, Imprensa Nacional, Museu do Índio, Embratur, Secretaria de Patrimônio da União, Polícia Rodoviária Federal (cargos administrativos) e nos ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho, Cultura, Fazenda, Agricultura, Planejamento, Justiça, Transportes, Integração Nacional.
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