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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Síndrome rara faz com que uma menina viva como se fosse animal

Por conta da doença, a menina de 10 anos evita a luz do dia e "ataca" qualquer um que se aproxima.
Foto: Reprodução Daily MailFoto: Anna Trickett

Anna Trickett era uma menina meiga e cheia de vida até descobrir uma simples infecção no ouvido que, mais tarde, desencadeou uma síndrome ainda pouco conhecida pelos médicos e extremamente rara.

Por conta da doença, a menina de 10 anos evita a luz do dia e "ataca" qualquer um que se aproxima. As informações são do Daily Mail.

Quando necessário, Anna é alimentada à força e levada ao banheiro em uma cadeira de rodas por acreditar que não pode andar.

Ela vive trancada no quarto, como se fosse uma "jaula", e não vê ninguém de forma voluntária há nove meses.

Curiosamente, a menina também é totalmente intolerante à luz solar e seu quarto é fechado com cortinas para bloquear qualquer feixe de luz.

A família vive um momento complicado e o pai Scott Trickett, de 40 anos, conta que a filha virou uma criança perturbada.

— É horrível. Anna passou de uma adorável criança para uma menina que parece estar possuída. Tenho a impressão de que alguém tirou nossa menina e a substituiu por outra.

As explosões de humor e de agressão da menina chamaram tanta atenção dos vizinhos, que eles já chamaram a polícia para relatar que possivelmente os pais estavam a agredindo.

Ela também já passou seis semanas no hospital por conta das violentas crises.

A doença, conhecida como Síndrome Recusa Pervasive (PRS), é um distúrbio psiquiátrico raro e grave descrito pela primeira vez em 1991. A criança apresenta um quadro depressivo e costuma recusar qualquer ajuda dos outros. Não há garantia de cura, sendo um processo longo e complexo.

O diretor médico Stephen Westgarth, da Psiquiatria Infantil do Reino Unido, diz que a síndrome varia de acordo com cada criança e que pode ser fatal em alguns casos.

Os pais de Anna acreditam que ela está melhorando, por demonstrar interesse em desenhar e pintar novamente, após nove meses sem querer sair do quarto.



Fonte: R7

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