Segundo a PM, vítimas precisam registrar ocorrências.
Lojistas estão preocupados e pensam em fechar comércios.
Lojistas estão preocupados e pensam em fechar comércios.
Os comerciantes de Jundiaí (SP) estão assustados com a onda de assaltos na região central. De acordo com os proprietários dos estabelecimentos, muitos já foram furtados e roubados mais de uma vez.
O chaveiro Márcio Tinoco conta que já foi furtado oito vezes, três delas em um período de dois meses. Na última invasão, ele teve todos os equipamentos e materiais de trabalho levados. Uma das alternativas foi deixar um bilhete avisando: "Estamos com falta de materiais. Motivo: bandidos na área". Segundo ele, a situaçaõ é complicada. "Isso nos leva a pensar se continuamos trabalhando ou fechamos de vez as portas do comércio", conta.
Em uma escola de música, a ação dos ladrões foi flagrada pelo sistema de segurança. Eles arrombaram a porta e levaram guitarras e outros equipamentos musicais, o que acarretou um prejuízo de aproximadamente R$ 5 mil.
De acordo com os donos de estabelecimentos, os crimes não acontecem apenas na madrugada, mas também durante o dia. Segundo a Secretara de Segurança Pública, o número de furtos em Jundiaí cresceu menos de 1% em relação a 2012, o que é considerado baixo. Mas de acordo com a Polícia Militar, muitas ocorrências não são registradas pelas vítimas.
“É extremamente importante que o registro seja feito, se a polícia não tiver conhecimento dos crimes não há como distirbuir as equipes", explica o oficial de relações públicas da PM tentente Samuel Barban Ruiz.
O delegado responsável pela área, Paulo Sérgio Martins, explicou que está em busca dos responsáveis pelos crimes na região. "Estamos em parceria com a DIG e com acesso a algumas imagens do circuito de segurança para tentar investigar o caso, mas é importante que as vítimas também ajudem e evitem de deixar os produtos à mostra", afirma.
Mas enquanto os criminosos não são encontrados, os comerciantes precisam trabalhar com medo. De acordo com a dona de uma loja de celulares, que não quis se identificar, abrir o estabelecimento se tornou um desafio: “Todos os dias eu abro a loja com medo e não sei o que pode acontecer. É dificil”, conclui.
Comerciante deixou bilhete para avisar o motivo da falta de mercadorias (Foto: Reprodução / TV TEM
Fonte: G1
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