Devido as políticas públicas, que visam melhores índices em organizações de avaliação governamental, já não é muito importante que alunos da rede pública passem de ano por meritocracia, senão que todos, todos mesmo, avançam nas séries da escola fundamental e muitos não conseguem entender o que leem, conformando a realidade de muitos adolescentes funcionalmente analfabetos e potenciais eleitores medíocres. A verdade verdadeira é que esta política irresponsável prioriza os índices sociais em detrimento dos resultados práticos no ensino.
Esta distorção absurda acontece porque na avaliação de um sistema de ensino, um índice maior de aprovação de alunos está evidentemente relacionado à qualidade do ensino. Ai, os muares do Conselho Nacional de Educação, utilizando o fim para justificar os meios, mandam aprovar todo mundo para que tudo pareça às mil maravilhas nas escolas públicas.
Junte-se a isso o fato de que o Brasil virou o país da oportunidade para... bandidos juvenis: Primeiro) seguindo a cartilha, ninguém precisa saber escrever direito, basta saber se "fazê entendê" e segundo) é menor de 18? Pode vandalizar, roubar, matar e tacar fogo em dinheiro, pois quando completar a maioridade, você terá sua ficha limpa e poderá ser, inclusive, Presidente da República.
E o pior de tudo isso, veja que lindo, é que já temos analfabetos funcionais lecionando, porque evidentemente um professor gabaritado vai preferir os melhores salários (nem tanto) da rede particular. De qualquer forma prefiro pensar que a maioria, mesmo os analfabetos sejam os mesmos abnegados de sempre e que querem o melhor para seus alunos, ainda que o pessoal do CNE, se mostre mais interessado na aprovação (como se fosse uma exigência social impreterível) do que no aprendizado (como se fosse um simples caráter complementar sem importância alguma).
Desculpe o desabafo, seguem as frases:
- "A prova é com consulta?"
- "A prova é em dupla?"
- "Ao menos eu não sou professor!"
- "Calma professor... a conversa é séria!"
- "Me dá meio ponto?"
- "Dá pra fazer a prova a lápis?"
- "Eu esqueci, posso entregar amanha?"
- "Isto não é cola professor, é apenas socialização de conhecimentos."
- "Mas isso cai na prova?"
- "Nada não fessor só tô me espriguissando"
- "O que vai cair na prova?"
- "Ow galera! Quem faltou aê levanta a mão!"
- "Pode repetir tudo desde o começo? Não entendi nadinha."
- "Porque o senhor nunca falta?"
- "Posso ir no banheiro?"
- "Pra que que vou usar isso na minha vida?"
- "Presunto!"
- "Professor, o senhor trabalha ou só da aula?"
- "Professor, é pra copiar ?"
- "Professor, o ventilador está girando sozinho! Que massa!"
- "Professor... professor... professor... posso fazer uma pergunta?"
- "Quantas linhas é pra pular?"
- "Quanto o senhor ganha?"
- "Que horas acaba a aula?"
- "Seu saldo é insuficiente."
- "E o salário ó..."
Via mdig
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