Manifestantes foram levados para a delegacia de São Gonçalo do Amarante e prestaram depoimento; Sindicato repudia ação dos trabalhadores
Sindicato diz que atos de vandalismo são de pessoas infiltradas em meio aos trabalhadores; Delegada nega / FOTO: VC REPÓRTER
Os 65 manifestantes detidos na manifestação que terminou em vandalismo na manhã desta quinta-feira (26), na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de São Gonçalo do Amarante e obrigados a pagar um salário mínimo cada, sendo o valor total estipulado em R$ 47.060. Todos os presos prestaram depoimento e foram autuados em flagrante por crime de dano ao patrimônio.
Segundo o inspetor Aldenor Lemos, os trabalhadores chegaram ao prédio da delegacia em dois ônibus. Eles foram levados sob escolta de seis viaturas do Comando Tático Motorizado (Cotam). Já que o crime de dano ao patrimônio público é afiançável, os trabalhadores serão liberados após o pagamento de fiança. O valor total a ser pago será de R$ 47.060 e foi estipulado pela delegada Maria Carolina. Ainda de acordo com o inspetor, os manifestantes só serão liberados após o pagamento
Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem no Estado do Ceará (Sintepav-CE) disse que é contra os atos de vandalismo realizados durante a manifestação desta quinta (26) e que não apoia nenhum movimento que possa trazer prejuízos financeiros ou danos pessoais durante suas mobilizações.
O Sindicato afirma ainda que os resultados das ações praticadas no Pecém, são atos depessoas infiltradas em meio aos trabalhadores. Porem, a delegada Carolina afirma que todos os detidos, dizem ser funcionários da companhia siderúrgica do Pecém.
Manifestação causa prejuízo de mais de R$ 25 milhões.
Segundo a Polícia Militar (PM), três carros da CSP foram queimados e mais de 10 veículos foram depredados, inclusive um carro autobomba-tanque (de maior porte) do Corpo de Bombeiros.
Segundo informações da delegada Maria Carolina, o veículo estava sendo usado pela primeira vez e tem o custo avaliado em aproximadamente R$ 600 mil. 2 guindastes da Siderúrgica foram danificados durante o manifesto causando o prejuízo de R$ 25 milhões. Cerca de 25 carros e caminhões de propriedade particular também foram apedrejados e tiveram vidros quebrados.
Fonte: Diário do Nordeste
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