Uma mulher de 29 anos foi detida por agentes penitenciários da Cadeia Pública de Quixadá quando quis aproveitar o horário de visitas para entregar um telefone celular a um dos detentos. Segundo o diretor da unidade penitenciária, Mário Sérgio da Silva, esse tipo de prática é comum nas cadeias brasileiras, os visitantes tentarem entregar os aparelhos para os presidiários nos horários de maior movimento. Todavia, essa foi a primeira vez na cadeia pública de Quixadá que um Raio X foi utilizado para localizar objetos nos corpos dos visitantes.
Na ocasião, o diretor da Cadeia de Quixadá ressaltou que a auxiliar doméstica, estava encabeçando uma lista de abaixo-assinado, para exigir da Secretaria de Justiça a sua transferência para outra unidade penitenciária. O interesse dela e de familiares de outros presos está relacionado ao rigor estabelecido após assumir a direção da penitenciária no fim do ano passado. Conforme Mário Sérgio, o rigor nas vistorias ocorre para assegurar a integridade dos mais de 180 presos sob sua custodia e de sua equipe, com o apoio da Polícia Militar. Assim como a droga está sendo apreendida, para evitar violência entre os detentos, os celulares também são usados para planejarem e ordenarem crimes, de dentro das celas, acrescentou.
Na última semana foram apreendidos dezenas de telefones celulares, em várias cadeias da região Centro do Estado.
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Fonte: Diário do Nordeste
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