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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Professores estaduais encerram greve após 107 dias

Parte da categoria não aceitou a decisão, resultando em luta dentro do Ginásio Paulo Sarasate.

Em uma assembleia realizada durante a manhã desta terça-feira (9), os professores da rede estadual de ensino decidiram pelo fim da greve da categoria, após 107 dias de paralisação. A reunião ocorreu no Ginásio Paulo Sarasate, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza. Parte dos docentes não aceitava a paralisação e por conta disto, houve tumulto dentro do prédio.

Cerca de dois mil professores de Fortaleza e do interior estavam na assembleia. Após a votação em que a maioria votou pelo fim da greve, os defensores da manutenção do movimento questionou a contagem dos votos e alguns ainda jogaram cadeiras e outros objetos contra o presidente da Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará (Apeoc), Anízio Melo, que teve que ser retirado do ginásio com escolta de segurança. Ele e outros membros da diretoria eram impedidos de sair do local pelos professores contrários à decisão. Na saída do ginásio, novos confrontos foram registrados.

Os docentes contrários ao fim da greve alegam que durante a votação alguns integrantes estavam sem crachá e ainda assim, conseguiram votar. A assembleia foi encerrada com o fim da greve tido como oficial pelo Sindicato Apeoc. A decisão será encaminhada ao governo. Os representantes do sindicato defendem que o governo não descontem as faltas, conforme foi acordado.

No último final de semana, o governador Camilo Santana afirmou que pretendia recorrer à Justiça para suspender o movimento. “Já oferecemos 9% de aumento e eles não aceitaram porque estão transformando essa greve em uma politicagem por conta das eleições e eu não vou aceitar isso. Não vou permitir que isso prejudique o ano letivo dos alunos do Ceará por essa intransigência de um grupo, uma minoria, que vai lá para a Assembleia, porque o próprio sindicato é contra a greve”, disse.

Enquanto o Governo oferecia 9%, os professores pediam 12%. Camilo afirmou que diante da crise econômica em que o Brasil se encontra, não tem condições de pagar o reajuste solicitado pela categoria. “É realidade do país. Não posso dar um aumento desse tamanho para todos os servidores. Não posso ser irresponsável”, declarou.
 
Via CNEWS

6 comentários:

Enquanto isso o salário do judiciário aumenta em 41%. Governador tenha vergonha de mentir, o impacto econômico que 12% no estado é mínimo. Vejo por onde o dinheiro estadual esta escorrendo...e tampe o vazamento que terás dinheiro.

Não menospreze essa classe tão importante da sociedade...e não jogue a população contra esses bravos guerreiros!!!

Vergonha:
1- do comportamento dos baderneiros partidaristas, que não querem mais dar aula;
2- dos gastos indevidos do governo, que diz que não pode dar o aumento - descumprindo uma lei - mas, gasta indevidamente de outras maneiras;
3- da falta de respeito com os professores do interior, como se morar aqui nos diminuísse (mesmo porque, quem disse a esses mal-educados que todos apoiamos os desmandos do governo?)
4- dos alunos que, iludidos, batiam nos portões do Ginásio Paulo Sarasate, como se não assistir às aulas, ocupar e danificar os prédios escolares, xingar professores fosse correto, talvez achando que brigar por seus direitos seja posicionar-se dessa maneira desonrosa;
5- e, entre tantas outras vergonhas mais, saber que a educação nacional continuará fadada ao fracasso, pois, muitos nas posições politiqueiras e não políticas, DE PARTE A PARTE.

Pela segunda vez isso acontece. Manipulação do resultado final da assembleia. Um bando de COVARDES saem do interior e vão a capital com a finalidade de atender aos interesses das CREDES e dos diretores DITADORES. A APEOC CE se vendeu outra vez. É uma vergonha esse sindicato dos professores estaduais. Mas essa greve deve servir de lição para todos os servidores da educação estadual. Acreditar e votar em CANDIDATOS DO PT JAMAIS. AINDA VÃO VOTAR NELES DE NOVO? #PT NUNCA MAIS....

Vamos voltar ao trabalho... pensar nos alunos de verdade... e, aprender a cobrar nossos direitos de outra forma, ou seja, sem prejudicar quem menos merece ser prejudicado. Podem dar piti.. xilique... ficar nervosinhos, mas, trabalhem.... e aprendam a convencer sem agredir...

os professores temporários são obrigados a votarem contra a greve, para não ficar desempregado. Quando fui pela primeira vez, vi que tudo é mal organizado e o q os professores ganham: apenas um prato de comida, sem cardápio,e mais 3 meses de atraso no salario.É PRA GREVE CONTINUAR SIM, PROFESSOR É PRA GANHAR NO MINIMO 10 MIL POR MÊS!

Educação valorizada não significa só aumentar os salários dos professores, já passou do tempo de buscarmos a JSSP (Justiça Salarial no Setor Público). Infelizmente nossos legisladores já deveriam terem elaborados projetos que tratassem do nível salarial da seguinte maneira, exemplo: 1 piso salarial para quem tivesse ensino fundamental, 1,25 piso salarial para ensino médio, 1,35 ensino médio+curso técnico, 1,5 ps para bacharelado, etc. Isso abrangendo todos os níveis municipal, estadual, federal, no legislativo, judiciário e executivo. Aí sim estaríamos não só valorizando a Educação como também colaborando para uma distribuição de renda mais justa.

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