O promotor de Justiça, Roosevelt Pereira Cursine, ingressou na Justiça um pedido de pagamento de um salário mínimo por abuso de autoridade contra quatro suspeitos de assalto a concessionária Borges Veículos, em Cuiabá. O grupo foi detido em flagrante em outubro, após fazer reféns os empresários e clientes do estabelecimento.
A empresa teve prejuízo de R$ 20 mil. Na ocasião, cinco policiais militares são alvos da ação aberta pela 20ª Promotoria de Justiça de Criminal, e podem ser condenados a pagar R$ 880.
A audiência de apresentação de caso foi realizada nessa quinta (2) no Juizado Especial Unificado de Cuiabá. Caso a indenização seja recusada, o promotor requer que os PMs realizem serviços comunitários. Curisne entendeu que houve abuso de autoridade na abordagem dos policiais aos três suspeitos de assalto.
O crime ocorreu em 17 de outubro do ano passado, quando três homens armados invadiram a concessionária e renderam proprietários, funcionários e clientes no local, enquanto roubavam objetos, uma caminhonete Hilux e fugiram do local na sequência.
Na fuga os suspeitos foram perseguidos por duas viaturas da polícia, e durante a perseguição o motorista da caminhonete perdeu o controle da direção e subiu na calçada. Com a aproximação, os suspeitos sacaram armas e começaram a fazer disparos contra a PM, que mesmo assim permanecia na perseguição. Dois dos quatro suspeitos presos foram baleados.
Manifestação
Em post divulgado em redes sociais, o cabo Rodrigo Ribeiro Leite, responsável pela equipe de policiais que fez a prisão, se mostrou indignado com a decisão do Ministério Público em punir os PMs. No texto, ele narra ação da equipe na perseguição e fala em "inversão de valores".
“O Ministério Público ordenou que eu e as outras guarnições paguem um salário mínimo para os bandidos, porque eles foram torturados, e que a PM agiu com truculência. Ainda, o bandido que eu consegui pegar, deu nome errado, depois lembrou seu nome no Ministério Público, e o bandido ainda tem credibilidade perante a sociedade? “, disse.
Nesta linha, o cabo também ressalta o prejuízo do dono da concessionária e indaga o pedido do MPE. “O dono da loja levou um prejuízo de quase R$ 20 mil para arrumar a caminhonete, todos eles [funcionários, proprietários e clientes] foram torturados psicologicamente, chamados de vagabundos, e a todo o momento [os assaltantes] falavam que iam matar. Depois da ocorrência o Ministério Público ordena que os PMs que estavam na ação indenizem os bandidos? País de inversão de valores”, complementa.
Fonte: RDNEWS - Notícias e Bastidores da Política em Mato Grosso
4 comentários:
Pura inversão de valores, desse jeito pode entregar o país nas mãos dos bandidos, e pedir a Deus. Segurança pois desse jeito não dá.
Meu Deus esse Juiz,parece estar de brincadeira, os indivíduos roubam, ameaçam as vítimas e ainda reagem à abordagem policial,e ainda possuem o direito de processar o PM por abuso de autoridade isso é brincadeira.Além de não ganhar o que merece o PM vai ter que pagar dinheiro ao bandido.
Caso isso ocorresse em país sério como os EUA os "vítimas da sociedade" ,como "devemos" chamá-los para não cometermos "preconceitos", já não estariam em nosso meio.
Por essa e outras q vamos de bolsonaro 2018
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