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sexta-feira, 13 de março de 2020

Bolsa chinesa reduz perdas e índices europeus mostram recuperação

Resultado foi influenciado devido as expectativas de que o surto do vírus estaria sob controle na própria China.
Os índices acionários chineses recuaram nesta sexta-feira (13), acompanhando as perdas nos mercados globais provocadas pela intensificação dos temores em torno da disseminação do coronavírus em todo o mundo. 

Mas as perdas acionárias foram bem mais fracas em comparação com outros mercados, contidas por expectativas de que o surto do vírus estaria sob controle na própria China, e com expectativas de mais afrouxamento das políticas fiscais por Pequim.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,41%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,23%, depois de terem caindo respectivamente 4,7% e 4,2%.

Na semana, o SSEC perdeu 4,8%, enquanto o CSI300 caiu 5,9%.

As ações da China caíram menos do que seus pares globais nas últimas semanas uma vez que a disseminação do coronavírus desacelerou domesticamente e muitas fábricas retomaram o trabalho.

— Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 6,08%, a 17.431 pontos.

— Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,14%, a 24.032 pontos.

— Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,23%, a 2.887 pontos.

— O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,41%, a 3.895 pontos.

— Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 3,43%, a 1.771 pontos.

— Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 2,82%, a 10.128 pontos.

— Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,67%, a 2.634 pontos.

— Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 4,42%, a 5.539 pontos.


Bolsas europeias

As bolsas de valores europeias mostravam alguma recuperação nesta sexta depois de registrar seu pior dia de todos os tempos com o medo de um choque econômico causado pela pandemia de coronavírus aprofundado pela decisão do Banco Central Europeu de manter os juros.

Às 7h55 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 subia 4,22%, a 1.200 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhava 3,99%, a 307 pontos, depois de uma perda de 12% na quinta-feira que tirou mais de 1 trilhão de dólares em valor das empresas europeias e mergulhou as ações globais em um mercado em território baixista.

O setor bancário estava entre as primeiras altas, acompanhando um aumento no rendimento dos Treasuries, com o Commerzbank e o HSBC avançando entre 2% e 5,3%. 

"Os mercados chegaram a um ponto em que, se você tem um horizonte de seis a 12 meses, a recompensa pelo risco está mudando para o lado positivo", disse Rupert Thompson, chefe de pesquisa da gerente de ativos da Kingswood.

"A questão principal é se a recessão permanece até a segunda metade do ano. Se isso acontecer, é possível que os mercados possam cair um pouco mais."

Os temores de uma recessão global se intensificaram na quinta-feira depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, chocou os investidores com uma medida para restringir as viagens da Europa, enquanto a decisão do BCE de adiar os cortes nas taxas de juros aumentou o pânico com a crise de liquidez.

— Em LONDRES, o índice Financial Times avançava 4,50%, a 5.473 pontos.

— Em FRANKFURT, o índice DAX subia 3,32%, a 94.465 pontos.

— Em PARIS, o índice CAC-40 ganhava 4,01%, a 4.206 pontos.

— Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha valorização de 8,44%, a 16.152 pontos.

— Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava alta de 6,22%, a 6.788 pontos.

— Em LISBOA, o índice PSI20 valorizava-se 4,14%, a 3.963 pontos.

(R7)

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