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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Grendene fecha primeiro semestre com receita bruta de R$ 532,6 milhões

Companhia encerrou período com nível confortável de caixa, superior a R$ 2 bilhões, mesmo com cenário sensível para a indústria brasileira de calçados devido à pandemia de covid-19. Saúde e segurança dos funcionários foram foco no segundo trimestre.

O segundo trimestre de 2020 foi marcado pelos severos impactos da crise imposta pela pandemia de Covid-19, especialmente no varejo, em função do fechamento do comércio físico no Brasil. Neste contexto, a Grendene manteve seu foco na saúde e segurança dos integrantes e na reestruturação de custos e despesas para minimizar impactos na operação. 

“Essas ações nos garantiram manter um nível confortável de caixa, superior a R$ 2 bilhões, e com otimismo para o segundo semestre de 2020, considerando a retomada da atividade econômica”, afirma Alceu Demartini de Albuquerque, diretor de Relações com Investidores da companhia.

No segundo trimestre do ano, foi registrado EBIT de R$ 85,3 milhões e receita líquida de R$ 56,7 milhões, respectivamente 150,3% e 85,8% inferiores ao registrado no mesmo período de 2019. O cenário desafiador impactou os resultados da empresa no semestre, com reporte de EBIT de R$ 45,6 milhões e receita líquida de R$ 428,9 milhões – 48% menor que em igual período do ano anterior.

Nos primeiros seis meses do ano, a companhia registrou receita bruta de R$ 532,6 milhões e produção de 30,3 milhões de pares de calçados. 

No 2T20 a Grendene ampliou a margem bruta para 41,7% (2.8 p.p. maior que a do 2T19), mesmo com a queda de 83,5% na receita bruta do último trimestre, totalizando R$ 82,1 milhões. O resultado foi influenciado pelo CPV (Custo do Produto Vendido), que apresentou declínio superior ao da receita líquida em função do menor custo da mão de obra. “O desempenho, ainda que abaixo do esperado para o período, nos traz relativo conforto para cumprir compromissos e desenhar estratégias para quando voltarmos ao panorama de normalidade”, explica Albuquerque.

A pandemia afetou a demanda por produtos no 2T20, na comparação com o segundo trimestre de 2019, resultando na redução de 86,3% nas vendas brutas e de 86,4% no volume de pares no mercado interno. Por outro lado, os canais indiretos (distribuidores e atacadistas que revendem produtos da Grendene em supermercados de menor porte e varejos alimentícios) e autosserviço (grandes redes de supermercados regionais e de hipermercados nacionais e internacionais) ampliaram sua participação de 47,5% para 88,4%. 

No mercado externo, houve queda de receita bruta e do volume de pares de 72,2% e 82,1%, respectivamente. O resultado foi influenciado pela interrupção da produção no período, que impediu o embarque dos pedidos em carteira. Ainda assim, a desvalorização do real frente ao dólar influenciou na receita bruta por par, que cresceu 55,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

No primeiro semestre, a queda no volume de pares foi de 48,3% quando comparado ao mesmo período em 2019. A redução foi generalizada entre marcas, modelos e geografia. 

Para minimizar impactos da crise imposta pela pandemia de Covid-19, no segundo trimestre a Grendene intensificou esforços para adequar sua estrutura de custos e despesas, que recuaram 25,1% em relação ao 2T20, totalizando queda nominal superior a R$ 36 milhões. 

A companhia já percebe melhoria gradativa dos negócios. “O pior desta crise pode ter ficado para trás. Embora ainda estejamos vivenciando um cenário de incertezas, notamos uma recuperação relevante no volume de pedidos para entrega em julho e agosto”, conta Albuquerque. Uma das ações para impulsionar os negócios é o processo de transformação digital, que avança rapidamente, especialmente, a plataforma de e-commerce da Grendene, área que tem sido fundamental para manutenção da atividade econômica da companhia durante o período de pandemia e que será otimizada a partir dos aprendizados deste período. 

A companhia também reforçou seu papel de empresa cidadã e direcionou R$ 1,5 milhão para produção de itens como calçados hospitalares, máscaras e toucas de proteção, que foram distribuídos gratuitamente para unidades públicas de saúde em mais de 270 municípios brasileiros. “Nós acreditamos que as ações da iniciativa privada sejam essenciais no combate à pandemia e unimos forças com diversas outras marcas para, juntos, tentar fazer a diferença. Torcemos para que essa iniciativa possa inspirar a união de todos neste difícil momento”, diz Albuquerque.

O período também foi marcado pela divulgação do primeiro Relatório de Sustentabilidade da Grendene, reafirmado seu compromisso com a sociedade, a importância da sustentabilidade nos seus negócios e visando melhorias dos seus processos e redução de impactos ambientais. Um dos principais resultados da última década foi a redução em 27% da utilização de água necessária para produção de cada par de calçado, volume equivalente a 160 piscinas olímpicas.


Sobre a Grendene

Fundada em 1971, a Grendene é a maior exportadora de calçados do Brasil e uma das maiores produtoras mundiais. Detentora das marcas Melissa, Grendha, Zaxy, Rider, Cartago, Ipanema, Pega Forte e Grendene Kids possui tecnologia proprietária e exclusiva na produção de calçados para os públicos feminino, masculino e infantil.
Com cinco unidades industriais, distribuídas por Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul e 11 fábricas, tem capacidade instalada para produzir 250 milhões de pares/ano. Por meio de representantes comerciais, distribuidores, exportações diretas e da subsidiária Grendene USA, Inc. (EUA), seus produtos alcançam 65 mil pontos de venda no Brasil e 60 mil fora do país. A Companhia conta ainda com showroom Melissa em Milão, três “Galeria Melissa” (São Paulo, Nova York e Londres). Em 2019, registrou lucro líquido de R$ 495 milhões.

9 comentários:

Merece muito mais .ja fui funcionario da grendene 9 anos.E um trabalho estressante,o prooprio trabalho causa issi,mais ela cuida do funcionario,gostaria de fazer parte mais outra vez dessa famulia.Parabens pra td.grupo Grendene.

A Grendene tá sugando os funcionários e os motoristas dos ônibus pois tem que chega em casa 2:30 da madrugada e logo as 4:00 da madrugada já tem que volta colocando em risco a vida dos funcionários antes da pandemia os funcionários tinham uma hora e 10 de refeição agora só 40 minutos e ainda passam 10 minutos na fila do refeitório vão ter que pagar até último segundo que ficaram em casa obrigado por decreto Municipal e estadual por favor poste meu comentário

Invisto na Grendene no mercado de ações, só alegria.

A Grendene é um orgulho dos sobralenses.

Um gari ganha melhor que um funcionários da Grendene

Quem tem o melhor salário um gari ou um funcionário da grendene

Foi a unica empresa em sobral que segurou seus funcionarios,apesar de nao fazer parte ,faz 10 anos que sair mais admiro A grendene de dar uma sustentabilidade a nossa cidade de Sobral sem falar das regioes.Muitos que trabalham la nao reconhecem isso e uma pena.Tenho 54 anos pena que nao posso fazer parte dessa familia devido minha idade ,mesmo com toda minha forca e coragem de trabalhar.

Vcs poderiam posta uma denucia sobre essa empresa esta estorquindo os funcionarios...horarios exorbitantes poucos minutos de almosso....e um crime o q eles estao fazendo. Mantando a pobreza de trabalhar. Ou bixo pra sofrer e pobre nam.��

Se vc tá desempregado mas não gosta de trabalhar no final de semana então nem vá pra Grendene pois vc vai folgar na semana e trabalhar no sábado e no domingo

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