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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Grupo Marlove faz a proteção de animais de rua em Sobral

O Grupo Marlove está há mais de 7 anos na cidade de Sobral em prol da causa animal, realizando resgates, controle de natalidade e alimentação para gatos e cachorros sem moradia. Atualmente está em ação a campanha #PetSemFome, onde os membros estão trabalhando na busca de doadores de ração para a alimentação dos animais em situação de rua. Para que o fluxo de proteção continue com resultados positivos, aproximadamente 18 pessoas são voluntárias e, quando faltam recursos para os cuidados, alguns deles auxiliam com a própria renda para auxiliar na recuperação, que por muitas vezes demanda tempo, como os casos de desnutrição e doenças.

A voluntária, Adriane Justino, conta que a equipe também realiza bazares, de roupas doadas e com a venda são feitas algumas castrações ou a compra de ração. No momento não há um abrigo, os animais vão ficando na casa dos membros até conseguirem um tutor responsável, que se comprometa a adotar e cuidar.

“Há algum tempo também conseguimos lançar o projeto ‘Empresários Solidários Apadrinham a Castração’, pois por existirem muitos animais em situação de rua, as vezes nos faltam recursos, aí a gente está recebendo apadrinhamento para castração de gatas e cadelas exclusivamente de rua, que não tenham moradia”, explica.

O grupo também está aberto para receber ajuda comunitária, bem como pessoas que queiram entrar para a equipe e se dedicarem a causa. A importância da aquisição de novos membros é por serem realizadas atividades todos os dias e, basicamente, em período integral, pois as vezes aparecem pessoas denunciando abandono ou até mesmo ocorre a devolução de alguns animais para a ONG Marlove.

Para aqueles que queiram ajudar, seja como voluntário ou apenas doando mantimentos, o contato pode ser feito pelas redes sociais, como o Instagram @grupomarlove, onde também é disponibilizado o link para doação em quantia.

O Grupo Marlove iniciou sua jornada por meio de uma pessoa que todos os dias alimentava os animais que usavam do Parque da Cidade para se abrigar. De acordo com Adriane, ele visitava o local e despertou a atenção de vizinhos e amigos, que logo se juntaram à ele nesta causa. O senhor, por codinôme Marlove, fazia esse trabalho há algum tempo quando veio a adoecer e ficou impossibilitado de continuar e, com o seu falecimento, gerou uma comoção aos populares, que logo decidiram seguir os passos e deram continuidade ao projeto batizando com o seu nome, que dura até hoje com o mesmo objetivo, porém com uma demanda maior e com novas formas de resgate.

Por Ana Karine / Sistema Paraíso

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