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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Ceará fecha 2022 com redução de 10% no número de assassinatos

O Ceará fechou o ano de 2022 com um total de 2.970 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) — soma de homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Trata-se de uma redução de 9,97% em relação aos 3.299 assassinatos registrados em 2021 no Estado. Os dados são Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e foram divulgados nesta quinta-feira, 5.

A SSPDS destacou que este foi o segundo ano com menor número de CVLIs desde 2012 — fica atrás apenas de 2019, que teve 2.257 CVLIs. Em Fortaleza, 2022 foi o segundo ano menos violento desde 2009. No ano passado, 850 CVLIs foram registrados na Capital, uma redução de 5,6% em relação a 2021, quando 900 assassinatos foram computados.

Todas as quatro regiões em que a SSPDS divide o Estado apresentaram queda no número de assassinatos em 2022. Além da Capital, os demais municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza tiveram uma queda de 14,3%, saindo de 908 CVLIs em 2021 para 778 CVLIs em 2022.
Já as municípios do Interior Sul tiveram uma diminuição de 11,5% — foram 728 assassinatos em 2021 e 644 em 2022. E o Interior Norte teve uma redução de 8,5%, indo de 763 para 698 assassinatos. Entre as reduções nos municípios destacadas pela SSPDS está a registrada em Sobral (Região Norte do Estado). Em 2022, 74 CVLIs ocorreram em Sobral, enquanto, em 2021, esse número foi de 110.

Em declaração feita à assessoria de imprensa da SSPDS, o novo secretário de Segurança Samuel Elânio afirmou que pretende continuar expandido o efetivo de agentes de segurança. "Então, já foi realizado um aumento de profissionais da inteligência da Polícia Civil e da própria Coordenadoria de Inteligência da SSPDS. Com o concurso da Polícia Civil, que está vigente ainda, a ideia é fortalecer esse tipo de trabalho, pois sem ele não há uma atuação efetiva das Forças de Segurança".

O secretário também repetiu as promessa do governador Elmano de Freitas (PT) sobre ampliar as ações investigativas e ostensivas nos conjuntos habitacionais.

Fonte: O Povo

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