sábado, 11 de maio de 2024

Dona de hotel de luxo morre após cirurgia plástica em GO

Fábia Portilho morreu após complicações de uma plástica em Goiás.
A empresária Fábia Portilho, 52, dona de um hotel de luxo em Goianésia, morreu na última terça-feira, dia 07, após complicações em decorrência de uma cirurgia plástica em um hospital de Goiânia, capital de Goiás. O caso é investigado pela Polícia Civil. 

Fábia Portilho foi submetida a uma mamoplastia e lipoaspiração sob os cuidados do cirurgião plástico Nelson Fernandas, no Hospital Unique. O procedimento foi realizado no último sábado, dia 04.

No entanto, a empresária teve complicações e morreu. Ela sentiu fortes dores abdominais e voltou a ser internada três dias após a cirurgia. Ela “chegou gritando de dor”, relatou a família a Polícia Civil. 

A família tentou transferia a mulher de hospital, mas o laudo médico para liberação demorou cerca de três horas. A empresária morreu ao dar entrada na outra unidade de saúde. A causa da morte foi tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. 

Um exame cadavérico ainda está em fase de elaboração. Os policiais investigam se a paciente foi vítima de erro médico. O caso é investigado pelo 4º Distrito Policial de Goiânia. 

Médico 

Em nota, o médico afirmou que a empresária “não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado”. 

“Em nenhum momento deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Estou à disposição da família para prestar todos os esclarecimentos”, completou o médico Nelson Fernandes. 

Hospital 

O Hospital Unique nega ter havido negligência no atendimento à Fábia. Em nota, a unidade hospitalar afirmou lamentar a morte da empresária, reconheceu “a gravidade da situação” e que disse estar “empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos”. Entretanto, ressaltou ser “cedo” para acusar o hospital e a equipe médica de negligência e destacou que a unidade “possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos”.

(Pi24h)

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