Conversas revelam que magistrados e servidores sabiam das negociações ilícitas, apuradas pela Operação Última Ratio.
A Operação Última Ratio, da Polícia Federal, revelou que o suposto esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul era de notório conhecimento interno do Judiciário. Em conversas interceptadas, a analista Natacha e a juíza Kelly Gaspar Duarte Neves mencionaram que desembargadores como Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues, ambos afastados pela operação, utilizavam familiares, principalmente filhos advogados, para intermediar negociações e pagamentos. Segundo a PF, as transações financeiras foram realizadas por meio de empresas e escritórios de advocacia, dificultando a detecção pelos órgãos de fiscalização. A Receita Federal já teria quebrado sigilos bancários e encontrado movimentações suspeitas. Em nota, o TJ-MS ressaltou que a investigação segue em andamento, garantindo o direito de defesa aos envolvidos e reforçando seu compromisso com a prestação jurisdicional.
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