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domingo, 1 de junho de 2025

México escolherá juízes da Suprema Corte por voto popular

Neste domingo (1º), os mexicanos participam de um pleito considerado polêmico. Pela primeira vez no mundo, todos os juízes de um país, inclusive os da Suprema Corte, serão eleitos por voto popular.

As eleições judiciais no país estão previstas em uma reforma constitucional do governo aprovada em 2025. Críticos do pleito apontam o risco de candidatos despreparados e de os cartéis se infiltrarem de forma direta no poder público.

A reforma permite que magistrados não tenham mais passar por concursos públicos. No caso da Suprema Corte, eles não precisarão ser indicados pelo chefe de governo.

Os eleitores do México foram convocados para, neste domingo, escolher entre mais de 7.700 candidatos, segundo o Tribunal Eleitoral mexicano. Os candidatos concorrem aos mais de 2.600 cargos para magistrados federais e locais.

Por meio de cinco cédulas, os eleitores escolherão 881 juízes federais, incluindo todos os nove juízes da Suprema Corte do México, além de 17 magistrados que vão compor o Tribunal Eleitoral e outros cinco que integrarão o recém-criado Tribunal Disciplinar, que supervisionará a conduta dos juízes e poderá sancioná-los.

Também serão escolhidos 1.800 juízes de tribunais estaduais, incluindo 386 juízes distritais, que julgam casos criminais, como os relacionados aos cartéis mexicanos.

Já os outros 4 mil postos de juízes no México serão renovados em outra eleição judicial em 2027.

Para se candidatar, era preciso ter licença para advogar; ter tido uma nota média 8 durante o ensino superior; não ter sido preso nem condenado à prisão no México (não há exigência de que o candidato já tenha ido a julgamento ou mesmo preso em outros países); e ter uma boa reputação entre juristas.

Um dos candidatos a juiz já foi preso nos Estados Unidos por tráfico de drogas, segundo o G1, de onde são as informações.

Quem conseguiu cumprir os requisitos foi às ruas, nos últimos meses, fazendo campanha por conta própria.

Críticos do voto popular apontam que as eleições judiciais são um recurso para o Morena, sigla de esquerda da atual presidente do México, Claudia Sheinbaum, e do ex-presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, ter aumento do controle de poder.

No entanto, o governo mexicano alega que trata-se de uma forma de democratizar o sistema judiciário.

Via portal Pleno News

1 comentários:

Taí tem que ser assim o povo e que tem que escolher, um exemplo para o mundo parabéns.

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