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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Brasil cria 166,6 mil empregos formais em junho, pior resultado para o mês desde 2023

A economia brasileira gerou 166.630 empregos com carteira assinada em junho de 2025, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Apesar do saldo positivo, o resultado representa uma queda de 19,2% em relação a junho do ano passado, quando foram criadas cerca de 206,3 mil vagas formais.

O número também é o mais baixo para meses de junho desde 2023, quando o país registrou a abertura de 155,7 mil vagas. Naquele ano, o desempenho já havia sido inferior aos resultados de 2021 e 2022 — com 318,1 mil e 285,3 mil empregos gerados, respectivamente. Em 2020, no auge da pandemia, houve fechamento de 53,4 mil postos de trabalho.


Primeiro semestre tem menor saldo desde 2023

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o Brasil criou 1,22 milhão de empregos formais — uma queda de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,31 milhão de vagas. Trata-se do menor desempenho para os seis primeiros meses do ano desde 2023, quando o saldo foi de 1,03 milhão de novos postos com carteira assinada.

Ainda assim, o número total de empregos formais no país segue em trajetória de crescimento. Em junho de 2025, o saldo total chegou a 48,41 milhões de trabalhadores com carteira assinada, acima dos 48,25 milhões registrados em maio e dos 46,82 milhões de junho de 2024.


Serviços lideram geração de empregos

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que todos os cinco grandes setores da economia apresentaram saldo positivo de empregos em junho. O destaque foi o setor de serviços, que liderou em números absolutos. O setor de construção civil, por outro lado, foi o que menos gerou novas vagas no período.

Em termos regionais, quatro das cinco regiões brasileiras registraram aumento no número de empregos formais no mês passado.


Salário médio de admissão tem alta real

O salário médio de admissão em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, o que representa uma alta real em relação ao mês anterior, quando o valor foi de R$ 2.253,89. Na comparação com junho de 2024, também houve crescimento: naquele mês, o salário médio era de R$ 2.249,61.
Dados não incluem trabalhadores informais

Os números do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada, excluindo os trabalhadores informais. Por isso, não são diretamente comparáveis com os dados do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que incluem a informalidade.

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil foi de 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

(Gazeta Brasil)

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