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segunda-feira, 7 de março de 2011

Turista morre afogada na Praia do Futuro


A segunda-feira de Carnaval terminou de forma trágica para algumas pessoas que aproveitavam o dia de sol na Praia do Futuro. A turista paulistana Jéssica Paola, de 18 anos, que curtia o feriado com a família na Capital morreu vítima de afogamento no início desta tarde.
Segundo informações passadas pelo Corpo de Bombeiros, Jéssica  e a prima Caroline Vieira entraram na água, mas foram puxadas pela força da maré. Caroline ainda conseguiu ser resgatada de jet sky pelos salva-vidas, mas Jéssica não teve a mesma sorte.
Horas depois, três amigos também foram levados mar adentro e apenas um deles, o jovem Roniê Ribeiro, conseguiu se salvar. Os outros dois continuam desaparecidos.

Balanço
Até o momento foram registradas sete mortes por afogamento, cinco delas no Interior. No balanço da Polícia Militar, o número de ocorrências no Carnaval do Estado continua aumentando. Já são 51 mortes até o momento e o número de homicídios subiu de 23 para 30.
Trânsito
As ocorrências também cresceram 30% nos acidentes fatais de trânsito, subindo de 12 para 16. Conforme informou a PM, foram registradas duas colisões na CE-282, uma na CE-040, uma em Caririaçu, e outras duas em Fortaleza desde o início do Carnaval. Quatro pessoas morreram atropeladas, sendo três no Interior (Itapiúna, Itapajé, Camocim) e uma na Capital. Também foram registradas quatro mortes envolvendo acidentes com motos.
Fonte> DN

sábado, 5 de março de 2011

DOIS JOVENS FORAM PRESOS ACUSADOS DE ESTAREM VENDENDO COCAÍNA





No início da noite de ontem, a equipe do SPN acompanhou o trabalho do GETAM de nossa cidade que culminou com a prisão dos jovens:
José Rodrigues silva, vulgo, Neguim dos caixões, 26 anos, residente na Rua Nair de Andrade, apartamento 103, com o mesmo foi encontrado, 07 saquinhos de cocaína.
Jackson Rodrigues dos Santos, 22 anos, solteiro, residente na Rua da Consolação S/N, Parque Silvana II, com o mesmo foram encontrados 25 saquinhos de cocaína.
os dois foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil, ouvidos e autuados em flagrantes e serão conduzido para o presídio.
Acompanhe com detalhes vídeos sobre essa matéria.

quarta-feira, 2 de março de 2011


SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO ESTADO DO CEARÁ (CEL PM BEZERRA)
SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO MUNICÍPIO DE SOBRAL (JORGE TRINDADE)

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ SE REUNE COM O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO MUNICÍPIO DE SOBRAL PARA ARTICULAREM PARCERIAS ENTRE O ESTADO E O MUNICÍPIO DE SOBRAL COM AÇÕES PARA DIMINUIR A VÍOLÊNCIA NAQUELA CIDADE.

Secretário de Segurança Pública do Ceará em apenas dois meses já mostra um excelente serviço


Cel. PM Bezerra
Secretário de Segurança Pública do Estado do Ceará

Vários operações policiais já forma realizadas sob o comando do novo Secretário de Segurança,  que se mostra muito competente, visto que é  um dos melhores Oficiais que nosso Estado possui. Em seu currículo, o Seretário de Segurança Pública tem a criação da Guarda Civil Municipal de Sobral que é exemplo para o Brasil. Com certeza o Estado do Ceará possui um dos melhores Secretário de Segurança Pública já visto em nosso Estado.

Preso motorista que matou 8 pessoas na CE

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O Monza envolvido no desastre ficou avariado após atropelar o grupo de fiéis que saía da igreja. Segundo relato de testemunhas oculares, o automóvel trafegava em alta velocidade
FOTO: DIVULGAÇÃO



Acusado foi detido na zona rural de Guaraciaba do Norte. Populares ameaçaram linchá-lo logo após a prisão
A Polícia Militar prendeu, ontem, na zona rural do Município de Guaraciaba do Norte (a 317Km de Fortaleza) o homem que dirigia o automóvel envolvido no atropelamento de um grupo de fiéis que saía da igreja, na noite de domingo último. Eram cerca de 15 pessoas, entre homens, mulheres e crianças. Oito delas acabaram morrendo.

Cícero Lopes de Oliveira, 32, natural de Independência e que já responde processo por tráfico de drogas, segundo a Polícia, estava escondido dentro de um sítio. A Polícia cercou o local por volta de 13 horas e deteve o atropelador.

Em seguida, ele foi levado para a Unidade Policial da cidade, mas teve que ser retirado dali às pressas, sob escolta policial, diante da revolta de populares, que ameaçava linchá-lo. Segundo o Comando do Policiamento do Interior (CPI), o motorista agora está recolhido na cadeia pública de Tianguá.

Buscas
Desde o dia do acidente, policiais militares de Tianguá, Guaraciaba do Norte e de Municípios vizinhos faziam levantamentos em busca de localizar o acusado. Ainda na manhã de ontem, em entrevista à Reportagem, o comandante do CPI, coronel PM Sérgio Costa, informou que todo o efetivo daquela região estava empregado na caça ao acusado do crime, uma vez que o acidente teve ampla.

"A determinação do Secretário da Segurança Pública (coronel Francisco Bezerra) e do nosso comandante-geral (coronel Werisleik Ponte Matias) foi para não cessar as buscas", afirmou Sérgio Costa ainda no começo da manhã de ontem.

A Justiça decretou a prisão temporária do atropelador. O delegado municipal de Guaraciaba do Norte, Rudson de Oliveira Rocha, informou que indiciará o acusado por crime de homicídio doloso (quando há a intenção de matar).

"O motorista assumiu o risco de matar estas pessoas diante da forma como o veículo estava sendo conduzido", afirmou o presidente do inquérito.

Segundo a Polícia, depoimentos de testemunhas e vítimas do desastre, o veículo atropelador, um Monza verde com placas de São Paulo (SP), trafegava em alta velocidade. A pista estava molhada em razão da chuva e o motorista invadiu a pista de contramão, na rodovia CE-327.

Desgovernado, o automóvel avançou em direção às margens da estrada por onde caminhavam as vítimas. O atropelamento coletivo deixou oito mortos, sendo cinco no local, e outras três que faleceram quando eram encaminhadas aos hospitais daquela região, na Serra da Ibiapaba (Zona Norte).

Mortos
Conforme a lista divulgada pelas autoridades policiais, morreram no desastre as seguintes pessoas, Maria Leitão Veras, 63; Francisca Ivoneide Martins de França, 46; Cleiciane Lima Sousa, 15; Raimunda Campos Paiva do Carmo, 62; Cícero Ribeiro do Carmo, 69; Micaele Marques do Carmo, seis anos; Luzia Pereira Vieira, 25, e Antônia Leila Martins Melo, 15. Três vítimas foram encaminhadas à Santa Casa de Sobral, sendo identificadas como Joana Darc Pereira Vieira, Bianca Vieira Ribeiro e Antônia Leila Martins. Peritos já elaboram o laudo.

FERNANDO RIBEIROEDITOR DE POLÍCIA

Fonte> DN



terça-feira, 1 de março de 2011

Fortes chuvas em Sobral deixam ruas inundadas



Receita libera nesta terça programa para declarar o IR 2011



A Receita Federal libera nesta terça-feira (1º) em seu site o programa para declaração do Imposto de Renda 2011 (ano-base 2010). O prazo para entrega sem multa é até 29 de abril. Não haverá prorrogação.

Neste ano serão aceitas declarações entregues somente pela internet ou por disquete (nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal). Os formulários de papel foram extintos.  Segundo estimativas da Receita, 24 milhões de declarações devem ser entregues.

É obrigado a declarar quem recebeu durante o ano de 2010 rendimentos brutos tributáveis superiores a R$ 22.487,25 ou rendimentos não-tributáveis acima de R$ 40 mil, entre outros requisitos.

Veja na página especial de Imposto de Renda outras situações que obrigam o contribuinte a fazer a declaração do Imposto de Renda 2011.
especial apresenta dúvidas mais frequentesperguntas dos internautasentrevistas em vídeo com especialistas e notícias sobre o IR 2011 atualizadas diariamente.
Fonte> Uol

Açougueiro mata mulher na presença do bebê




Subiu para 23 o número de mulheres assassinadas, neste ano, no Ceará. A mais recente vítima da violência foi uma jovem de 21 anos. Era a dona-de-casa Diocristiane Leite dos Santos. Ela foi assassinada com uma facada no pescoço pelo companheiro, o açougueiro José Quaresma da Silva, 50. O crime ocorreu na presença da filha da vítima, um bebê de oito meses de vida.

O crime ocorreu no Município de Icó (a 375Km de Fortaleza). A mulher foi esfaqueada durante a madrugada. O açougueiro havia ido a uma festa e voltou para casa bêbado. Logo, iniciou-se uma discussão entre o casal. De posse de uma faca, o acusado partiu em direção à companheira e a golpeou. A mulher ainda cambaleou até o alpendre da casa do sogro, onde tombou sem vida.

Avisou
O assassino fugiu e passou na casa dos pais, onde avisou que havia assassinado a mulher. O casal estava junto há cerca de dois anos e, sempre que o açougueiro bebia, brigava com a mulher. O bebê foi encontrado logo depois. Ele chorava muito e foi levado para a casa dos avós. O delegado José Gonçalves de Almeida abriu inquérito. (Colaborou, Richard Lopes).

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Barbárie na delegacia

VIOLÊNCIA 
A ex-escrivã tem medo de se identificar e sofrer represálias nas ruas. 
Ela evita sair de casa sem o marido, que é policial militar. Durante 
15 minutos, ela pediu mais de 20 vezes para ser revistada por uma mulher


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Perdi a paciência com você”, gritava o delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho. “Ela vai ficar pelada na frente de todo mundo.” Esse show de horror e truculência aconteceu em junho de 2009, dentro de um distrito policial de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista. Mas só veio à tona agora, quando as imagens da diligência foram divulgadas na internet e na televisão. A vítima, uma escrivã acusada de receber R$ 200 para favorecer um rapaz investigado no bairro e ocultar o dinheiro sob a roupa, implorava para que não a deixassem nua na frente de seis homens da Corregedoria da Polícia Civil. Suplicou, mais de 20 vezes, para que a revista íntima fosse feita por mulheres – como manda a lei. Não adiantou. Ela foi algemada, jogada no chão e teve as calças e a calcinha arrancadas à força por Carvalho Filho. “Eu sou o condutor da tua cana. Você está presa em flagrante”, bradava o delegado. “Eles ficaram comigo em torno de 50 minutos. Me ameaçavam o tempo todo”, afirmou a moça à ISTOÉ. “Fui humilhada e tratada como um animal por ser mulher.”
A ação, filmada pela própria Corregedoria, mostra que a brutalidade da polícia não tem limites. “Se fizeram isso comigo, uma colega, dentro de um prédio público, imagine o que pode acontecer nas periferias, nas ruas escuras?”, reclama a vítima. Quando Carvalho Filho expôs violentamente o sexo dela, quatro cédulas de R$ 50 caíram no chão. Para o delegado, aquela seria a prova de que a funcionária se corrompera. Ela permaneceu encarcerada durante 20 dias e, em outubro do ano passado, acabou demitida. A ex-escrivã nega ter pedido dinheiro. Diz que o rapaz deixou as notas em cima da mesa e, como ela não sabia o que fazer, saiu da própria sala para consultar seus superiores quando foi surpreendida pelos agentes da Corregedoria. Eles chegaram com armas em punho, berrando e lhe dando voz de prisão. A ex-escrivã alega que escondeu o dinheiro sob as vestes porque ficou com medo. O processo, que definirá se ela cometeu o crime de concussão, ainda não foi concluído. A questão que emerge desse caso, no entanto, não é se a ex-escrivã é ou não é corrupta, porque sobre isso nem mesmo a Justiça deu a palavra final, mas por que os policiais agiram daquela maneira.
“Foi uma história escabrosa de violência de gênero. Os agentes tinham tanta convicção de que o que faziam era correto que gravaram tudo. Me espanta a falta de percepção deles sobre o próprio papel, sobre o que é certo ou errado e sobre os direitos da moça”, afirma a procuradora de Justiça Luiza Nagib Eluf, estudiosa do tema. “Ela foi torturada como nos tempos da ditadura, quando os militares tiravam as roupas das presas e as expunham com a intenção de apavorá-las.” Luiza afirma que as cenas da ex-escrivã berrando para que a ajudassem lembram o que acontecia de pior nos porões do Deops e do DOI-Codi. “O delegado ficou nervosinho porque foi desafiado por uma mulher. Ele quis se vingar, mostrar quem manda”, acredita o cientista social Guaracy Mingardi, ex-subsecretário Nacional da Segurança Pública. “Boa parte das besteiras praticadas pela polícia acontece porque o policial quer mostrar que é ele que está no comando.” 
Nos corredores da polícia paulista, o delegado Carvalho Filho é descrito como um homem truculento. Certa vez, teria se desentendido com a mulher de um investigador e dado um tapa na cara dela. Em 2009, quando coordenou a barbárie contra a ex-escrivã, Carvalho Filho tinha 27 anos – a mesma idade da vítima. Estava no estágio probatório e louco para mostrar serviço. Trabalhava havia apenas um mês na Divisão de Operações Policiais (DOP) da Corregedoria da Polícia Civil e nunca havia estado à frente de uma operação vultosa. “Aquela foi a primeira prisão que ele fez”, revela o delegado-corregedor Emilio Antônio Pascoal, chefe de Carvalho Filho naquela época. Embora Carvalho Filho tenha dito que a ordem para deixar a escrivã “pelada na frente de todo mundo” tenha partido do chefe, Pascoal nega. “Sempre orientei toda a equipe para agir de forma absolutamente escorreita”, afirma Pascoal. O delegado lembra que, antes de integrar a DOP, Carvalho Filho atuou como plantonista do presídio da Polícia Civil. Antes disso, fora do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra).
O governo de São Paulo só se mostrou indignado com a ação da equipe comandada por Carvalho Filho depois que o escândalo se tornou público. Mais de um ano e meio depois do ocorrido. Antes, as imagens da escrivã implorando para não ficar nua na frente de um bando de homens não foram consideradas abusivas – nem pela polícia, nem pelo Ministério Público, nem pelo Judiciário. Tanto que houve uma sindicância interna na Corregedoria e os policiais não receberam nenhuma punição. Quando o caso chegou ao Ministério Público, o promotor Lee Robert Kahn da Silveira elogiou a atuação dos agentes e escreveu, em sua fundamentação, que “à Polícia será sempre permitido relativo arbítrio, certa liberdade de ação, caso contrário esta se tornaria inútil, ensejando vença e impunidade, ante os obstáculos que surgem para a apuração e descoberta de fatos delituosos”. Baseado nesses argumentos, o juiz Octávio Augusto de Barros Filho (leia quadro abaixo) decidiu arquivar o inquérito por abuso de autoridade.

Saiba mais acessando: www.istoe.com.br
Fonte: ISTO É

'Não vai ter concurso público nenhum neste ano', diz Planejamento


Secretária afirma que concursos só ocorrerão em caso de 'emergência'.
Também não há previsão legal para reajustes de salários não acordados.




Não vai haver nenhum concurso público para o governo federal neste ano, afirmou nesta segunda-feira (28) a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa. "A não ser que tenha uma emergência. Até mesmo aqueles [concursos] que já tinham sido realizados e que não tinham o curso de formação concluído não vão sair", declarou Célia. Até então, o governo havia anunciado a suspensão de concursos e nomeações, para analisar caso a caso.
A medida faz parte da contenção de gastos públicos, tendo em vista o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano. Mais cedo, durante entrevista para detalhar a redução na verba prevista para 2011, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, havia falado novamente em adiamento de concursos e revisão de novas admissões, como já dissera no começo do mês.
"Também haverá um adiamento dos concursos públicos e revisão de novas admissões que estavam previstas", reafirmou a ministra nesta segunda.
Só para Poder Executivo
Cabe ao Planejamento autorizar concursos e nomeações de aprovados no Poder Executivo -o ministério não interfere no Legislativo e no Judiciário em relação à contratação de pessoal, portanto, concursos para a Câmara, tribunais, ministérios públicos, defensorias e procuradorias não são afetados pelo corte. Assim como concursos estaduais e municipais.
Os cargos militares das Forças Armadas também estão fora do contingenciamento – ficam sujeitos às restrições somente os cargos civis. O mesmo vale para as estatais que não dependem do Tesouro, ou seja, têm orçamento próprio, como Banco do Brasil e Correios.
Concursos em andamento
Entre os que dependem do Planejamento, há pelo menos oito concursos em andamento, entre eles os da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Embratur e do Ministério do Meio Ambiente. Ao menos outros dez que já divulgaram o resultado final aguardam autorização para começar a nomear os aprovados ou nomear para vagas restantes, segundo levantamento públicado pelo G1 no último dia 15.
Reajuste de salários
Segundo a secretária de Orçamento Federal, também não há previsão legal para reajustes de salários dos funcionários públicos, a não ser aqueles já acordados previamente. "Reajuste que não está completamente acordado, não tem como negociar", disse Célia.
Questionada sobre o reajuste pedido pelos servidores do Poder Judiciário, a secretária afirmou que, até o momento, não há previsão legal para autorizá-lo. "Não tem previsão. Do ponto de vista técnico e orçamentário, não tem previsão nenhuma. Só está previsto para os magistrados, de 5,2%", declarou.
Fonte> G1 Brasília

domingo, 27 de fevereiro de 2011


Kadafi repudia ONU e diz que "abriu fogo" contra rebeldes


Ditador disse não reconhecer decisão do Conselho de Segurança que deveria interferir apenas em assuntos internacionais

O líder líbio, Muamar Kadafi, faz pronunciamento na televisão de Trípoli (22/02)
Foto: Reuters

O ditador líbio Muamar Kadafi repudiou no domingo as novas sanções da ONU contra ele e disse que um pequeno grupo de rebeldes protestando contra seu poder foi cercado e irá fracassar. Em entrevista por telefone à rede de televisão sérvia Pink, ele disse que a decisão do Conselho de Segurança da ONU no sábado de impor sanções a viagens e ativos dele e de aliados próximos é "inválida e vazia".
"A ONU não tem o direito de se intrometer nos assuntos internos de outros países, a menos que o país esteja sendo atacado por outro", disse Kadafi à emissora de TV com sede em Belgrado. A emissora disse que Gaddafi falou de seu gabinete em Trípoli, capital da Líbia.
Kadafi acusou o Conselho de "tomar decisões com base em notícias na imprensa" e disse que a ONU deveria investigar a situação na Líbia.
"O povo da Líbia me apoia. Pequenos grupos de rebeldes estão cercados", disse ele. "O exército e a polícia abriram fogo contra essas pessoas, esses bandos, mas apenas algumas pessoas foram mortas", acrescentou. Ele negou que exista qualquer conflito no momento, dizendo que "atualmente não há incidentes, a Líbia está absolutamente em paz". O líder líbio repetiu que não deixará o país: "Estou aqui, não vou sair", afirmou.

Resolução unânime
Resolução aprovada no sábado pelos 15 membros do máximo organismo da ONU pede ao Tribunal Penal Internacional que imponha embargo total sobre as armas à Líbia, proíba Kadafi de viajar ao exterior e congele seus bens e de outras 21 pessoas de seu entorno, incluindo familiares e os altos cargos do governo.
A resolução autoriza também que o Tribunal Penal Internacional abra uma investigação sobre possíveis violações de direitos humanos durante os conflitos recentes. A ONU autorizou os Estados-membros a adotar todas as medidas necessárias para possibilitar o retorno das agências humanitárias à Líbia e assegurar a rápida e segura ajuda à população civil. "Obrigado pela adoção desta resolução. Representa apoio moral para o povo líbio", disse o embaixador da Líbia, Abdurrahman Shalgam, que a considerou um "sinal para por fim" ao regime de Kadafi.
Oposição se aproxima
Jornalistas convidados pelo governo da Líbia para ver a situação "tranquila" da cidade de Zawiya, perto da capital, testemunharam oposicionistas armados montando barricadas no centro da cidade e hasteando bandeiras.
oposição líbia tomou o controle da cidade a oeste de Trípoli, que esta rodeada por tropas leais ao ditador Muamar Kadafi. Há receio de que um ataque ocorra. "Esperamos um ataque a qualquer momento", disse por telefone à emissora uma pessoa identificada apenas como Ezeldina, moradora de Zawiya, agora a cidade mais próxima a Trípoli controlada por forças da oposição.
Fonte> IG

Navio que deixou a Líbia com 148 brasileiros chega a Atenas, na Grécia


Embarcação saiu de Benghazi na manhã do sábado (26).
Líbia vive conflitos após protestos contra regime de Muammar Kadhafi.



Navio com brasileiros chega a Atenas, na Grécia, após deixar a Líbia (Foto: John Kolesidis / Reuters)

Navio com brasileiros chega a Atenas, na Grécia, após deixar a Líbia (Foto: John Kolesidis / Reuters)





O navio com 148 brasileiros, funcionários da construtora Queiroz Galvão e seus familiares que estavam na Líbia, chegou ao porto de Pireu, em Atenas, na Grécia, na manhã deste domingo (27), às 7h20 do horário local (por volta de 2h do horário de Brasília), informou o Ministério das Relações Exteriores.
Eles ficaram retidos na Líbia devido aosconflitos após protestos contra o regime de Muammar Kadhafi, que está no poder desde 1969. A embarcação havia partido de Benghazi, um dos focos do conflito entre manifestantes e forças do governo, na manhã de sábado (26). Todos haviam embarcado na sexta, mas o mau tempo impediu que a viagem começasse no mesmo dia. O grupo foi o último entre os brasileiros a deixar o país.
O governo brasileiro informou que a viagem transcorreu sem problemas e que todos os brasileiros estão bem. A operação foi organizada pela embaixada brasileira em Atenas e paga pela Queiroz Galvão.
Na segunda (28), eles embarcam de avião para o Brasil, em voo que fará escala em Portugal.
Além de brasileiros, cidadãos de outras nacionalidades também estavam na embarcação.
Documentos
Pelas regras do governo líbio, os passaportes de estrangeiros que vivem no país ficam retidos. Por isso, os funcionários da empreiteira viajaram sem o documento.
A representação brasileira considera que sua principal tarefa, além da assistência geral aos brasileiros, é emitir rapidamente todos os documentos de autorização para retorno ao Brasil.
O navio foi a única alternativa encontrada pela empreiteira e o governo para a retirada dos brasileiros de Benghazi, onde ocorreram os protestos mais intensos contra o regime de Muammar Kadhafi. As tentativas prévias de buscar os brasileiros por via aérea não foram possíveis porque a pista do aeroporto local foi destruída no início da semana.
ONU
O Conselho de Segurança da ONU aprovou no sábado por unanimidade uma resolução que impõe sanções contra o regime de Muammar Kadhafi, como o bloqueio de todos seus bens no exterior e o embargo de armas.
A resolução adotada pelos 15 membros do máximo organismo da ONU autoriza também que o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, abra uma investigação sobre as violações de direitos humanos nas quais incorreu o regime líbio.
O principal órgão de decisões da ONU adotou esta resolução em reunião que se prolongou durante quase nove horas e que se desenrolou a portas fechadas sob a Presidência rotativa da embaixadora do Brasil, Maria Luisa Ribeiro Viotti.
Conflitos
Centenas de pessoas morreram por conta dos conflitos. De acordo com informações da Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH) na última quarta-feira (23), pelo menos 640 pessoas já morreram na Líbia desde 14 de fevereiro.
O número representa mais que o dobro do balanço oficial do governo da Líbia, divulgado na véspera, de 300 mortos.
Para a principal autoridade francesa de Direitos Humanos, no entanto, o número pode ser bem maior. Estima-se que até 2 mil pessoas possam ter morrido na revolta popular contra o ditador da Líbia.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

PM mulher tentou impedir delegado que tirou roupa à força de escrivã


Policial militar feminina disse que delegado queria ver suspeita nua em SP.
Escrivã conta que delegado sorriu ao vê-la nua, diz relatório da Promotoria.


V.F., de 29 anos, se diz traumatizada até hoje com a humilhação a qual foi submetida (Foto: Marcelo Mora/G1)
A ex-escrivã de 29 anos se diz traumatizada até hoje  (Foto: Marcelo Mora/G1)

Relatório do Ministério Público Estadual revela que uma policial militar chamada por policiais civis para revistar a escrivã suspeita de corrupção em 2009 tentou vistoriá-la no banheiro da delegacia, na companhia de uma guarda-civil metropolitana, sem a presença masculina, mas foi impedida pelo delegado da Corregedoria que comandava a ação.
O documento da Promotoria foi obtido pelo G1. A ex-escrivã, expulsa da corporação, foi despida à força por um delegado da Corregedoria da Polícia Civil e filmada nua pela equipe dele, formada por homens, dentro do 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo.
Em seu depoimento, a policial militar disse que o delegado alegou que ele precisava acompanhar a revista, exigindo que a escrivã se despisse na sua frente. A testemunha afirmou que a suspeita se recusou, dizendo que só iria tirar a roupa para mulheres.

Mas o delegado arrancou a calça e a calcinha da escrivã, que ficou nua na frente da policial militar, de uma guarda-civil metropolitana, de uma mulher e de pelo menos quatro delegados. Em seguida, o delegado da Corregedoria mostrou R$ 200 que disse estar com a escrivã e a prendeu. O dinheiro, segundo a acusação, foi pago à escrivã por um suspeito de porte ilegal de arma para favorecê-lo no inquérito.

A testemunha solicitava ao delegado da Corregedoria para fazer a revista pessoal (...) no banheiro existente no local. Porém, o delegado exigia que ela se desnudasse na frente dele. Referido delegado não deixou que a testemunha realizasse a revista pessoal (...) no banheiro porque ele dizia que, por ser o condutor, precisava acompanhar a diligência. Na sala também estava uma guarda-civil metropolitana para auxiliar na diligência e uma outra mulher. Por fim, (...) se jogou no chão e referido delegado a segurou pelas pernas e arrancou as calças dela, arrancando também a calcinha, permitindo que todos vissem seus pelos pubianos”, disse a policial militar em depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep), que instaurou procedimento para apurar eventual crime de abuso de poder e violação de direitos durante a prisão em flagrante da escrivã.

Vídeo na internetRecentemente, imagens da ação vazaram na internet, causando mal-estar na cúpula da Secretaria da Segurança Pública do estado. Pelo menos dois documentos foram encaminhados ao secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, nos últimos dois anos o alertando sobre esse vídeo no qual o delegado despe a escrivã.

São eles o relatório do Gecep, ao qual a equipe de reportagem teve acesso, e que foi enviado em 28 de agosto de 2009 ao secretário Ferreira Pinto; e um ofício da Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo (OAB-SP), enviando cópia da fita com a ação da Corregedoria a ele em 4 de novembro de 2010.

A assessoria de imprensa da SSP foi procurada para comentar a informação de que o Gecep encaminhou o relatório ao secretário, mas não se pronunciou. A respeito do DVD com cenas da ação policial, a secretaria informou que Ferreira Pinto recebeu o conteúdo com as imagens em 22 de dezembro de 2010, mas não as viu, e enviou as cenas à Corregedoria da Polícia, que já havia investigado e arquivado o caso.
O vazamento do vídeo da Corregedoria foi criticado nesta semana pelo governador Geraldo Alckimn (PSDB), que o classificou como “grave”.

Delegados afastadosApós a divulgação da ação em sites e a reprodução dela nas TVs e jornais, o secretário Ferreira Pinto demonstrou indignação com o arquivamento do inquérito da Corregedoria que apurava suposto abuso de poder praticado pelos delegados que fizeram a prisão da escrivã. Na segunda-feira (21), ele determinou o afastamento dos quatro delegados envolvidos. No dia seguinte, foi a vez de ele transferir a delegada Inês Trefiglio Valente do posto de corregedora-geral. Ela chegou a defender os policiais publicamente, ao dizer que eles agiram com “moderação”.

O secretário também determinou a nova instauração de processo administrativo disciplinar na Corregedoria da Polícia Civil para apurar a responsabilidade dos delegados envolvidos naquela ação de 2009.

A equipe da Corregedoria investigava a escrivã por crime de concussão (quando um servidor exige o pagamento de propina). A mulher respondeu a processo administrativo e foi exonerada da Polícia Civil em outubro de 2010.

ArquivamentoNo relatório obtido pelo G1, o Gecep pediu para a Promotoria do Fórum de Parelheiros apurar o suposto abuso policial, mas o promotor designado decidiu arquivar o caso em 23 de setembro de 2009. Também informou que foi instaurado inquérito policial na Corregedoria da Polícia Civil e a apuração na então Promotoria de Justiça da Cidadania (substituída hoje pela Promotoria do Patrimônio Público e Social).

Não há que falar em abuso de autoridade por parte do delegado (...), pois à polícia será sempre permitido relativo arbítrio, certa liberdade de ação (...)”, escreveu o promotor que arquivou o caso.
Sobre as imagens a que assistiu, o promotor escreveu que “o clima existente no local dos fatos ficou bem adverso a atuação destes, aliás, muito idêntico àqueles retratados nos filmes, quando policiais são investigados por outros policiais”.

O promotor ainda escreveu que os delegados “agiram, portanto, estritamente no exercício de suas funções policiais”.

Nesta semana, a Promotoria de Justiça instaurou procedimentos para apurar novamente a denúncia de abuso de autoridade praticado por policiais contra a escrivã a partir das notícias veiculadas na imprensa.

Delegados trocam acusaçõesO documento também mostra trechos de depoimentos dos delegados que eram investigados pelo Ministério Público, bem como da escrivã e de testemunhas.
O delegado-corregedor apontado como o responsável por tirar a roupa da escrivã sem o consentimento dela foi ouvido e alegou que “a ordem para despir (...) partiu do delegado de polícia divisionário, (...). Disse também que não permitiu que as policiais femininas que estavam no local efetuassem a revista pessoal (...) porque não confiou nelas. Por fim, informou que como era ele quem comandava a operação, deliberou que a revista pessoal (...) fosse feita por ele mesmo”.

O então delegado divisionário negou que ele tenha permitido que a revista da suspeita fosse feita por homens e “afirmou que jamais autorizou ou determinou que a escrivã (...) fosse desnuda por policiais do sexo masculino. Autorizou que a revista fosse realizada dentro dos ditames legais, ou seja, por policiais femininas.”
EscrivãNo mesmo relatório, o Gecep informa que escrivã lhe contou que o delegado começou a sorrir quando ela ficou nua. “Algemou a depoente, com as mãos para trás, e jogou a depoente no chão e, sem sequer abrir os botões arrancou a calça da depoente. Nisso o dinheiro caiu no chão. Sem necessidade alguma o delegado abaixou a calcinha da depoente, tendo ela ficado com a intimidade exposta. A depoente viu que o delegado de polícia da Corregedoria sorriu enquanto estava desnuda”, escreveu a promotora.

Em entrevista ao G1 na segunda, a ex-escrivã, que não quis ter o nome divulgado, afirmou que se sente humilhada em dobro com a veiculação do vídeo na internet com a cena dentro da delegacia. “É uma dupla humilhação, no dia e agora”, disse a mulher, que preferiu não comentar a acusação.

O advogado da ex-escrivã tenta reverter sua exoneração da Polícia Civil. O inquérito criminal ainda corre na Justiça. A primeira audiência do caso só deverá ocorrer em maio, conforme seus advogados. "Foi um excesso desnecessário. Ela só não queria passar pelo constrangimento de ficar nua na frente de homens", disse o advogado Fábio Guedes da Silveira.

TestemunhasAinda no mesmo documento, são mostrados trechos dos depoimentos dos delegados suspeitos do abuso e das testemunhas.

Outro depoimento que chama a atenção é do delegado titular do 25º DP, que tentou defender a escrivã e chegou a responder uma sindicância na Corregedoria por atrapalhar a ação do órgão. De acordo com o delegado de Parelheiros, o delegado da Corregedoria “gritava para que (...) tirasse a roupa dela na frente dele; porém, ela dizia que a revista deveria ser feita por uma policial feminina e não por homens. Havia uma policial militar e uma guarda-civil metropolitana femininas no distrito policial no momento dos fatos”.

G1 não conseguiu localizar os delegados afastados da Corregedoria pelo secretário, os promotores, a policial militar que prestou depoimento e as testemunhas para comentar o assunto.
Fonte> G1 SP

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