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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Prefeito de Itapajé e vereador são alvos de prisão preventiva na segunda fase da Operação "Frade de Pedra"

O Ministério Público do Ceará (MPCE) cumpriu, nesta segunda-feira (4), mandados de prisão preventiva contra o prefeito de Itapajé, Ciro Mesquita da Silva Braga (PTB), e contra o vereador Idervaldo Rodrigues Rocha (PR). A ação faz parte da segunda fase da Operação "Frade de Pedra", desencadeada pela Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP). Na decisão, a desembargadora Lígia Andrade de Alencar Magalhães determinou ainda o afastamento do prefeito e do vereador por tempo indeterminado.

A coordenadora da PROCAP, vice-procuradora-geral de Justiça Vanja Fontenele, explica que o pedido de afastamento e de prisão preventiva foi necessário, diante do fato dos dois estarem tentando tumultuar as provas. “Comprovamos que alguns vereadores foram abordados para que manipulassem as provas em favor do prefeito e o vereador. Porém temos a ata e a gravação da sessão na Câmara que comprovam o crime cometido”, afirma Vanja Fontenele.

Ciro Mesquita e Idervaldo Rodrigues Rocha são investigados por envolvimento em fraude de processo legislativo que tramitou em 2013, quando o vereador era, então, presidente da Câmara Municipal de Itapajé. Na época, um projeto para autorizar a locação de um galpão foi alterado. O local foi utilizado para instalação de uma industria de calçados. A licitação para reforma do local também está sendo alvo de investigação.

Primeira fase

Na primeira fase da operação “Frade de Pedra”,foi decretada a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados, revelando sérios indícios de participação em esquema de apropriação de recursos públicos e lavagem de dinheiro, além de crimes contra a ordem tributária.

A pedido da PROCAP, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) fiscalizou o galpão em questão, apontando em relatório dotação orçamentária insuficiente para a despesa; projeto básico deficiente; falhas no orçamento básico; indícios de inexecução do objeto no período contratado; não cumprimento das exigências editalícias para pagamento da despesa. No âmbito do TCM, o processo seguirá o trâmite estabelecido nos normativos da Corte para apuração das irregularidades.

O prefeito e o vereador são acusados pela PROCAP dos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informação, fraude em procedimento licitatório, extravio de documento e peculato.

Participaram da operação, que contou com o apoio de policiais civis do Departamento de Inteligência Policial (DIP) e da Delegacia Regional de Itapipoca, os assessores da PROCAP, promotores de Justiça Guilherme de Lima Soares e Ronald Fontenele Rocha.

Fonte: Cearanews7

3 comentários:

rapaz voce entrou agora,e já ta roubando,deve pertencer á familia de rato. roedores malditos.

convivemos com dois tipo de bandidos.esse tipo ai que se forma para roubar o dnheiro da saude, merenda,etc. e o outro é desesperado tomando na mão grande com arma em punho. o primeiro tem que pegar cana dobrada, pelo o fato de ser bem remunerado e ainda ter conciencia dos fatos que cometeu.

Como seria ideal reforma política. Políticos sem foro privilegiado,sem regalias de auxílio de tudo o quanto, salário deveria ser abaixo do que recebe atualmente e os crimes que praticassem na administração pública seriam obrigados a devolver tudo e depois que reparado o dano, prejuízo causado,perderia o mandato e nunca mais poderia concorrer uma vaga na política. Enquanto isso, fico sonhado aqui, quem sabe um dia a sociedade acorda e exija.

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