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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sobe para 9 número de presos em operação da Polícia Civil no RJ


Entre os presos, segundo a polícia, há delegado e um agente penitenciário.
Ação visa prender policiais envolvidos com contravenção e jogos de azar.





Rodrigo Vianna do G1 RJ
A Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) informou, na noite desta quarta-feira (1º), que nove pessoas já foram presas durante uma operação contra agentes corruptos, no estado do Rio. Segundo a delegada Tatiana Loche, da Divisão de Assuntos Internos da Corregedoria, um dos suspeitos, um policial civil, se apresentou por volta das 18h30 na sede da instituição.

A operação, que começou ainda pela manhã, visa prender policiais envolvidos com contravenção e jogos de azar. De acordo com a Coinpol, as investigações vêm sendo realizadas há cerca de seis meses.

O objetivo é cumprir dez mandados de prisão e mais 20 de busca e apreensão. De acordo com a delegada Tatiana Loche, entre os presos estão um delegado, um advogado e um agente penitenciário. Ela afirmou que um homem, suspeito de atuar como informante, foi preso em flagrante em Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.

“As nossas equipes ainda estão nas ruas para cumprir todas as diligências. Além dos nove presos, os agentes também prenderam em flagrante uma outra pessoa acusada de furto de energia e outros delitos, no bairro Barreto, em Niterói (Região Metropolitana). Isso aconteceu durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão”, disse a delegada Tatiana.

Buscas na casa do ex-secretário de Segurança Pública

Os agentes também fizeram busca e apreensão na casa do ex-secretário de Segurança Pública de Niterói, Marival Gomes. Ele também é suspeito de envolvimento na quadrilha. Contra ele não há mandado de prisão expedido.
“Essa quadrilha fazia a arrecadação de dinheiro do jogo do bicho e dividia entre policiais civis para não reprimir a contravenção”, afirmou o corregedor da Polícia Civil, delegado Gilson Emiliano Soares.
Os suspeitos vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, enriquecimebnto ilícito , envolvimento com o jogo do bicho, corrupção passiva e formação de quadrilha.
“Quando assumi a chefia da Polícia Civil, chamei o delegado Gilson para uma reunião e indaguei sobre as investigações que ele considerava mais complexas. Ele me disse que investigava a permissividade de policiais civis de Niterói com o jogo do bicho. Eu determinei: ‘seja pró-ativo. Não há território intocado para a Polícia Civil. Não desejo saber os alvos, só os resultados'", afirmou Martha Rocha.
“Eu conto com o grupo de bons, dedicados e valorosos policiais, e esses não temem as ações da Corregedoria da Polícia Civil", finalizou.

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