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domingo, 25 de setembro de 2011

Jovens parecidas descobrem que são irmãs trocadas na maternidade


Jovens goianas trocadas na maternidade descobrem que são irmãs por conta da semelhança física

Foto: Randes Nunes da Cunha/Fotoarena
As irmãs biológicas Juliana e Kátia, e, ao lado, as também irmãs Lucilene e Katiane

Kátia Souza, 26, vive em Rio Verde (GO), cidade de pouco mais de 170 mil habitantes, e tinha uma história aparentemente comum. Mas uma descoberta tirou completamente a história de Kátia e outras cinco mulheres da cidade do corriqueiro: mães e irmãs de duas famílias que se conheciam apenas de vista tiveram sua história e seus laços afetivos transformados após descobrir que duas meninas haviam sido trocadas na maternidade.
Tudo começou com a confusão que os clientes de duas lojas da cidade faziam. Vez ou outra, um entrava na loja onde Kátia trabalhava e a chamava de Juliana. O mesmo acontecia no local de trabalho da estudante de direito Juliana Flausina de Souza. Mas a curiosidade só ficou mais séria quando um amigo encontrou Juliana em uma festa e ficou intrigado com a semelhança física entre ela e sua amiga Kátia. A observação prosaica, mas assertiva, foi o ponto de partida de uma investigação que terminaria com um teste de DNA, que apontou a troca de bebês na maternidade pública de Rio Verde.
O caso veio à tona nos últimos dias, quando a Justiça determinou o pagamento de indenização, por parte da maternidade, a uma das mães que teve sua filha trocada. A maternidade deve recorrer.
Criada como irmã de Lucilene – embora seja irmã biológica de Kátia -, Juliana tentou não tocar mais nesse assunto, por medo de magoar aquela que foi a vida toda criada como sua irmã. “Eu não queria mais saber dessa história porque sentia que podia ser verdade. Não queria que a minha irmã e minha mãe sofressem. Acho que amor é convivência. Ela é minha amiga, irmã e não consigo imaginar minha vida sem ela.”

Mesmo assim, Juliana conta que falou primeiro com a mãe, Maria Flausina, que decidiu ligar para Kátia. Logo depois, conversaram com o pai dela. “Meu pai ficou abalado, chorou muito. Todos nós sabíamos que poderia ter havido a troca pela semelhança entre mim e Kátia.”
Já se passaram três anos desde a descoberta através do exame de DNA, mas as feridas continuam presentes. “Minha mãe sofreu muito e ainda sofre. Eu aceitei com mais facilidade. Quando recebi o exame, a ficha caiu. A minha vida, como eu conhecia, mudou completamente. O que sempre penso é que fui e sou muito amada pela família que me criou”, conta Kátia, que não mantém uma relação muito próxima com a mãe biológica.
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Fonte IG

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