“A Polícia Militar é proibida de fazer greve por força de lei, mas a greve de seis dias da PM do Ceará, que gerou avanços para o segmento, serve de modelo a militares de todo o País”.
A observação é do vereador de Belo Horizonte (MG) e ex-deputado federal, Júlio César Gomes dos Santos, o Cabo Júlio (PMDB), que previu em seu Blog a paralisação de policiais militares do Pará, com base na experiência ocorrida no Ceará, de 29 de dezembro a 3 de janeiro último. Segundo o vereador, que liderou a greve da PM de Minas Gerais (1997), além do Ceará e do Pará, os policiais dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Roraima, como ainda do Distrito Federal, estão prestes a parar as suas atividades, incentivados pelos resultados obtidos no Ceará.
De acordo com o comando de paralisação no Pará, três batalhões aderiram ao movimento. Segundo ainda o comando, os policiais foram para o trabalho, mas se recusaram a deixar os quartéis. Em nota, o Governo do Pará reconheceu o movimento nos batalhões de Marituba (21º BPM), Ananindeua (6º) e Icoaraci (10º), mas disse que a manifestação durou poucas horas e que a situação já teria sido normalizada na madrugada desta sexta-feira (20).
Os policiais militares irão avaliar nesta sexta-feira a proposta do Governo do Pará, que prevê um reajuste escalonado para os praças (soldado a sub-tenente), entre 14,13% a 22, 47%, mas o comando de paralisação requer um acréscimo de 100% no soldo para repor as perdas salariais de cinco anos.
(com informações do jornal O Liberal – PA)
DANUBIO JOSÉ
(com informações do jornal O Liberal – PA)
DANUBIO JOSÉ
0 comentários:
Postar um comentário
Comente esta matéria