Segundo a especialista, o problema é mais comum em cães e o principal complicador é o surgimento de infecções secundárias. “A presença de inflamação leva à proliferação de bactérias e fungos que vivem normalmente nos condutos auditivos, o que pode desencadear outros problemas”, relata.
A médica avalia que alguns hábitos podem contribuir para o desenvolvimento da doença como limpar o ouvido do animal com soluções inadequadas. “Às vezes o proprietário pensa que está fazendo uma limpeza adequada da região, mas se não tiver orientação médica, isso pode desenvolver a inflamação contínua do ouvido, prejudicando a saúde do pet”, explica.
Outro fator que pode predispor o animal a sofrer de otite é a anatomia dos ouvidos, assim como a condição genética de determinadas raças. “As orelhas pendulares do cocker, os condutos tortuosos e estreitos do sharpei e o excesso de pelo no ouvido externo nos terriers, por exemplo, são predisposições que podem contribuir para o aparecimento da patologia”, afirma.
Para o dono identificar se o animal sofre com o problema, Kelly recomenda observar se ele demonstra algum desconforto como coceira frequente na região das orelhas, apresenta vermelhidão ou inchaço no ouvido e cheiro desagradável no local. “Esses são sinais de que algo incomoda o bichinho e que ele precisa de uma avaliação médica. Também não se deve fazer a automedicação, pois a utilização errada de remédios pode causar resistência ao medicamento ou prejudicar ainda mais o quadro clínico”, alerta.
Fonte: Hospital Veterinário Batel
0 comentários:
Postar um comentário
Comente esta matéria