De acordo com uma reportagem divulgada recentemente pela organização internacional DARA, e comissionada por 20 governos nacionais agrupados no Climate Vulnerable Forum, mais de 100 milhões de pessoas morrerão até 2030 se a humanidade não tomar medidas sérias para deter a polêmica mudança climática. O mesmo relatório assegura que o crescimento econômico global deverá reduzir em 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) pela mesma causa.

A organização levou em conta outras pesquisas que estimam 5 milhões de mortes anuais ocasionadas pela contaminação, a fome e doenças relacionadas com a mudança do clima e as economias que têm como base os combustíveis fósseis, tendência que, extrapolando e se este padrão energético não mudar, aumentaria em um milhão de decessos nos próximos 18 anos, a maioria das quais ocorreriam nos países em desenvolvimento.
O relatório abunda em outras cifras, como a do custo que teria mudança paulatina a energias verdes ou o fato de que "as temperaturas aumentaram em torno de 0,8 graus Celsius desde a época pré-industrial":
- "Um grau Celsius a mais na temperatura está associado com até 10% de perdas na produtividade da agricultura. Para nós, isso significa uma perda de 4 milhões de toneladas cúbicas de grãos alimentícios, aproximadamente 2.5 milhões de dólares. Isso é quase 2% de nosso PIB", declarou Sheikh Hasina, premiê de Bangladesh.
No entanto, também é possível que esta ostentosa cifra mortuária não seja mais que um recurso quase retórico para atrair a atenção das multidões e, sobretudo, dos governos nacionais e demais instituições que encontram no conceito de mudança climática uma maneira de estabelecer agendas com interesses particulares (políticos, econômicos, etc.)
Até agora a mudança climática é ainda uma noção debatida, que não encontrou demonstração fidedigna: à cada evidência -como a difusão recente da perda de massa gelo na Groenlândia-, surgem refutações igualmente sérias e cientistas que, pelo menos, fazem duvidar sobre a realidade do fenômeno.
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