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sábado, 8 de setembro de 2012

Menina acusada de ter profanado o Alcorão sai da prisão no Paquistão


RIO - A paquistanesa cristã Rimsha Masih, de 13 anos, deixou neste sábado a prisão após três semanas detida, por ter queimado páginas do livro sagrado muçulmano, o Alcorão. Segundo Paul Bhatti, ministro paquistanês para Harmonia Nacional e responsável pelas relações entre a maioria muçulmana e as demais minorias, a menina foi levada de helicóptero para um lugar seguro, onde ficará com a família, que teme sofrer represálias de muçulmanos.

Rimsha, analfabeta e aparentemente com síndrome de Down, foi acusada de blasfêmia. A menina ficou presa em uma cela de adultos, em Rawalpindi, próximo à sua cidade, Islamabad. Assim como em outros casos semelhantes no Paquistão, não há provas, apenas relatos. Ela teria ido buscar um pouco de papel para usar para combustão em casa e pegou, por engano, alguns versos do Alcorão.

No entanto, o caso tomou um rumo inesperado no fim de semana passada, quando a polícia prendeu o imã da mesquita próxima à residência da jovem, por falsificar evidências. Ele próprio teria dado as páginas do Alcorão à menina, com o objetivo de expulsar os cristãos do bairro.

O caso aumentou a tensão entre a maioria muçulmana e a minoria cristã em Islamabad, onde vivem centenas de famílias cristãs, que fugiram por medo de represálias por parte de radicais islâmicos.


Extra

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