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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Em bilhete entregue ao R7, morador denuncia possível localização de chefe do tráfico em Manguinhos

Marcelo Piloto, que resgatou DG, estaria na Mandela 2 ou em favela perto da Praia de Ramos

bilhete

Apesar de a polícia ter tomado o lugar do tráfico no Complexo de Manguinhos e no Jacarezinho, que receberão UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) até janeiro, o medo ainda está presente nas comunidades. Mesmo assim, alguns moradores tomam coragem para denunciar o possível paradeiro de traficantes após a ocupação deste domingo (14). Com receio de falar com a equipe de reportagem do R7 na frente de outras pessoas, um deles, sem se identificar, entregou um bilhete na manhã desta segunda-feira (15):

“Ouvi dizer que o Marcelo Piloto e demais trosso ruim do inferno (sic) estão nas comunidades próximas à Praia de Ramos. Tranca eles. Queremos paz”.

A denúncia, seguida de um pedido por dias melhores em Manguinhos, cita o nome de um dos chefes do tráfico na região, Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, principal responsável pelo resgate do comparsa Diogo de Souza Feitosa, o DG, da Delegacia do Engenho Novo (25ª DP), em julho. O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 2 mil por informações que ajudem na prisão de Marcelo Piloto.

Moradores reclamam que os traficantes vendiam e consumiam drogas no meio da rua, à luz do dia, e mandavam nas favelas, expulsando moradores e matando desafetos. Já um outro morador, que vive no Mandela há 45 anos, disse que Marcelo Piloto e DG estariam na comunidade Mandela 2, que não está ocupada pela polícia.

— Eles estão lá. O DG até raspou o cavanhaque e a cabeça para não ser reconhecido. Quando foi preso, estava com a barba. Agora, tirou. A polícia tem que prender eles mesmo, tem que entrar para valer, sem medo. A gente não aguentava mais baixar a cabeça para esses vagabundos.

Um outro morador de Manguinhos disse que, se a polícia fizer buscas na comunidade, vai encontrar cerca de 200 motocicletas roubadas escondidas dentro de casas e muitos quilos de drogas que não foram retirados pelos bandidos.

Durante entrevista coletiva do último domingo, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que os chefes do tráfico na região estão sendo rastreados pelos serviços de inteligência.

Um dia após as forças de segurança ocuparem o Complexo de Manguinhos e a favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, moradores da região já começam a sentir a diferença da ausência do poder paralelo. Serviços públicos, como limpeza e troca de pontos de luz, voltaram a fazer parte da rotina das favelas nesta segunda-feira (15).

Na favela de Manguinhos, vários garis e máquinas da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) trabalhavam para retirar toneladas de lixo das ruas. Os agentes da prefeitura sabem que vão ter muito trabalho. A quantidade de lixo na comunidade é muito grande. Máquinas pequenas vão até pontos onde os caminhões não chegam para retirar os resíduos.

Durante a madrugada e a manhã desta segunda-feira o clima foi de tranquilidade nas comunidades ocupadas. Moradores saíram para o trabalho e lojas abriram normalmente, apesar do feriado pelo Dia do Comércio.

R7

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