É importante que o salão faça um controle periódico de seus equipamentos. (Foto: iStock)
Você vai ao salão para fazer as unhas e sai de lá com uma micose, dermatite ou pior, com o vírus HIV ou da hepatite B ou C. Sim, isso pode acontecer caso o local não tome alguns cuidados básicos, como a utilização de materiais descartáveis e a correta esterilização dos utensílios.
"A transmissão de micoses se dá através de lixas, espátulas e alicates que tenham tido contato com alguma unha contaminada. No caso das dermatites, elas ocorrem pelo contato com esmaltes, acetona e removedores de esmalte, através da sensibilização da pele após a retirada das cutículas. Já no caso do HIV e da hepatite, a transmissão ocorre por meio do contato com o sangue da pessoa", alerta a dermatologista Miriam Sabino de Oliveira, de São Paulo.
Segundo a médica, o vírus da hepatite é resistente e pode viver fora do organismo por até sete horas. Já o HIV sobrevive por algumas horas e os fungos permanecem vivos por até três dias nos instrumentos.
Para evitar problemas, os salões devem oferecer lixas e palitos descartáveis e as manicures devem atender, preferencialmente, com luvas e máscara. Já alicates e espátulas precisam ser lavados com água corrente e sabão neutro para a retirada de restos de pele. Em seguida, devem ser colocados em embalagem própria para esterilização em autoclave, onde devem permanecer por pelo menos uma hora.
Também é importante que o salão faça um controle periódico da autoclave para certificar-se de que o aparelho esteja funcionando corretamente. "Após um determinado número de esterilizações, a autoclave gera um teste biológico para enviarmos à autorizada e a empresa fabricante faz a manutenção periodicamente", afirma Jack Cardoso, sócia-proprietária e nail designer do Cosmopolish, em São Paulo.
Fonte: Yahoo
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