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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Abandonado pelo Estado: seis meses após ficar cego ao ser baleado, PM pede ajuda para tratamento

O policial militar Rodrigo Vaz ficou cego, há seis meses, após tentativa de assalto em Bangu, zona oeste, quando retornava da base da UPP do morro do Adeus, no Complexo do Alemão, zona norte, para sua casa. Hoje, o PM, que mora com a mãe, sofre as sequelas do incidente e necessita ajuda financeira para arcar com custos de remédios.

Na ocasião do crime, dois bandidos em uma moto abordaram Rodrigo, dentro de um carro, dirigido por outro PM. A vítima conta que depois de o carro de trás ao dos agentes buzinar, um dos assaltantes disparou a queima roupa contra a cabeça dele.

Segundo um policial da 34ª DP, os policiais tiveram sorte de o assalto ter ocorrido de forma rápida. Ele relata que as fardas dos PMs estavam no banco de trás e no porta-malas do carro.

— Se os assaltantes tivessem visto este material, possivelmente, a história seria outra.

Após passar um mês internado no hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste, e depois no Hospital da Polícia militar, no Estácio, região central do Rio, Rodrigo retornou a casa, com dificuldade de comunicação e de desenvolvimento da memória.

Três meses depois, superou estas dificuldades e iniciou requerimento da aposentaria por invalidez. Para a sanção do direito trabalhista, é necessária a comprovação de que ele estava em serviço havia duas horas da ocorrência do acidente. Rodrigo ressalta que o objetivo de solicitação do recurso jurídico é “dar uma vida melhor aos parentes”. 

— Seria de grande valia para mim resolver esta questão para eu dar entrada na minha pensão e indenização para poder me tratar com médicos.

Sem aprovação do direito à aposentadoria, Rodrigo não consegue arcar com as despesas em casa. Com custo de R$ 400 por mês com compra de remédios, Regina Vaz, mãe da vítima, diz que Rodrigo pede para ela não comprar antidepressivo.

— Eu não posso tirar o remédio dele, porque eu não posso ver ele chorando e sem dormir — argumenta Regina.

FONTE: R7

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