Wagner Gonçalves, ou simplesmente Wagnão (como é conhecido), nascido em 04 de junho de 1974 na cidade de Santa Adélia/SP, hoje com 40 anos, sendo dezoito como policial militar do Estado de São Paulo, que segundo diz: “Profissão que DEUS me deu, e honro em nome dele”. Homem de origem humilde e filho mais velho de uma família de lavradores, teve que começar a trabalhar muito cedo, aos 8 anos, vendendo sorvetes, sendo atendente de farmácia, entregador de jornais e ainda por cima, ajudava seus pais na lavoura.
Aos 18 anos se apresentou como voluntário no Exército Brasileiro, na cidade de Pirassununga/SP, ocasião em seus pais se separaram e o pai constituiu outra família. Nessa ocasião sofreu muito vendo sua mãe tendo que resolver tudo sozinha, se alimentando apenas com arroz e feijão, para que quando chegasse o final de semana, pudesse compartilhar com ele em suas visitas, algum tipo de acompanhamento. Wagner permaneceu no exército por 2 anos, logo em seguida realizou seu sonho em fazer parte, com muita honra, das fileiras da PMESP em 1995, sempre muito grato a Deus que apesar de suas condições precárias, considera que sempre teve sua ajuda.
Em toda sua carreira, até os dias de hoje, se tornou um policial atuante: “Pra mim não existe desigualdade social, cumpro a lei, seja rico ou pobre.” Trabalhou por quatro anos na zona sul de São Paulo, no Capão Redondo e Jardim Ângela e depois disso foi transferido para sua cidade natal, onde permaneceu por mais 4 anos. Na ocasião em que foi criada a Força Tática na cidade de Catanduva/SP, recebeu um convite para se tornar um dos mentores da formação, onde permaneceu por 8 anos. Local em que se destacou, sendo nomeado por seis vezes como o “Policial do Mês” na Companhia em que trabalhava, por três vezes no Batalhão a que pertencia e recebeu um total de 25 Moções de órgãos públicos, câmara dos vereadores, prefeituras em reconhecimento aos excelentes serviços prestados.
Muito elogiado por prefeitos, líderes religiosos, juízes, promotores e a população em geral, além das funções oriundas da profissão, ministrou palestras em escolas municipais e estaduais orientando crianças e adolescente sobre o risco do uso de drogas. Escreveu um livro falando sobre o mundo das drogas, que se chamou “Drogas! Uma prisão sem grades.” Em menos de dois meses de sua publicação, recebeu um montante de R$ 15.000,00 o qual entregou integralmente para o tratamento de uma criança com uma doença rara, chamada “Síndrome de Ondine” e com a ajuda de advogados, que considera “parceiros”,conseguiu na justiça um aparelho para ajuda no tratamento que valia em torno de R$ 65.000,00.
Várias ocorrências eram destacadas na mídia da região, pela forma em que conduzia as ocorrências e levava seu trabalho com seriedade, mas nunca deixando o homem, pai de família, ser humano, um cidadão e um cristão acima de tudo que se transveste de policial militar e sai as ruas para defender a sociedade. Posteriormente, foi o mentor da criação de uma Companhia da PMESP em Catanduva/SP, onde consegui café da manhã e almoço para os policiais e garagem para viaturas e carros particulares do Policiais em serviço.
Continuou seus trabalhos em Ongs e Centro de tratamentos a dependentes químicos, com apoio de uma juíza de direito Dra. Sueli Alonso, juntamente com outro então Policial Militar chamado Paulo Henrique Fabreto. Junto com esse policial, desenvolveram um trabalho onde foram plantadas mais de 3.500 árvores frutíferas na cidade de Santa Adélia e Ariranha/SP, objetivando que a população tenha frutas de variados tipos o ano todo, um local de sombra e chamando os pássaros para retorno a cidade.
Segundo Wagner, quando DEUS começou a trabalhar em seu coração ele partiu para ajudar pessoas carentes e a quatro anos ele recebe doações de patrocinadores e parceiros de confiança, possibilitando a compra de brinquedos, doces, jogos, etc.
PALAVRAS DO POLICIAL:
“Um dia meu pai foi pescar e encontrou um senhor num sitio abandonado tomando água da chuva e sem muito que comer, e através da pagina do Facebook postei e comoveu muitas pessoas, as quais fizeram suas doações e visitas.
Hoje eu continuo ajudando, porque ele recebe uma cesta básica da prefeitura local de Santa Adélia, mas faço a minha cesta com carnes, legumes, pães, bolos. A água eu busco em um sitio vizinho, pois o poço que tinha foi aterrado e não achamos ninguém que quer arrumar e conseguimos uma tv e uma antena parabólica.
Estou toda semana visitando-o e ajudando-o no que ele necessita.
Em uma das reuniões da minha igreja, DEUS me mostrou na palavra que eu seria enviado a cidade de São Paulo, para continuar minha obra e me mostrou um senhor pedinte e morador de rua que ficava ao lado do Batalhão da Rota, e que era para eu ajudá-lo com comida e com a palavra e fui fazer como DEUS mandou, e em breve resgatarei muito mais para o nosso senhor. Então tudo que faço hoje é lutar pelos necessitados que estão ao meu alcance, e ainda elevar o nome da POLICIA MILITAR que me abriu essas portas a trabalho de nosso DEUS e JESUS CRISTO, que me dá essa força. Ensino meu filho desde pequeno a fazer o bem, ajudar ao próximo, porque falta de carinho, afeto, conversa, pois a maioria desses irmãos estão ai nas ruas por alguém um dia não ter estendido as mãos, mas sigo fazendo a minha parte.”
Essa pequena história é para mostrar o quanto temos homens e mulheres valorosos na PMESP e que infelizmente não são mostrados pela grande mídia. Pessoas simples que sentem prazer em dividir o pouco que possuem e que acreditam em uma causa e lutam por ela.
Verdadeiros Heróis Anônimos, mas que fazem toda a diferença na vida dos que conseguem alcançar.
Via 10interessante
2 comentários:
DIVINO EXEMPLO,MESMO ABANDONADO PELO O PAI ,NÃO OS IRMÃOS,ISSO É AMOR DE DEUS SOMENTE.VALEU , PELA POSTAGEM
ISSO E QUE TER BOOM CORAÇÃO TEM OUTRAS PESSOAS QUE NÃO VER ISSO
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