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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Presidente Dilma sanciona lei que limita acesso a direitos trabalhistas

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira, 17, a Medida Provisória 665, que restringe o acesso a direitos trabalhistas como o seguro-desemprego, o abono salarial e o seguro defeso. A MP, aprovada no final de maio pelo Senado Federal, foi agora convertida na Lei 13.134, publicada na edição desta quarta Diário Oficial da União, e sancionada com dois vetos.

A presidente manteve a mudança feita na MP pela Câmara dos Deputados que reduziu de 18 para 12 meses de trabalho o período de carência para o primeiro pedido de seguro-desemprego, e de 12 para 9 na segunda requisição do auxílio.

O primeiro veto foi feito ao artigo 4º-A, que concedia ao trabalhador rural desempregado dispensado sem justa causa o direito ao seguro-desemprego se tivesse recebido salários relativos a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data da dispensa. Também dava direito ao benefício ao trabalhador rural que tivesse sido empregado durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses.

Segundo as razões do veto, também publicadas no Diário Oficial da União de hoje, "a medida resultaria em critérios diferenciados, inclusive mais restritivos, para a percepção do benefício do seguro-desemprego pelo trabalhador rural, resultando em quebra da isonomia em relação ao trabalhador urbano". Outra razão dada pelo governo para o veto é que a proposta não traz parâmetros acerca dos valores e do número de parcelas a serem pagas, o que inviabilizaria a execução.

O segundo veto foi acordado com o Senado, durante a votação. A presidente vetou o inciso 1º do artigo 9º que trata do pagamento abono salarial. Quando a MP foi apreciada pelo Senado, depois de passar pela Câmara, o governo costurou um acordo com os senadores comprometendo-se a vetar integralmente a modificação proposta nas regras da concessão do abono salarial, que aumentava a carência exigida para o pagamento do benefício.

Na razão do veto, a presidente esclarece que ele "decorre de acordo realizado durante a tramitação da medida no Senado Federal, o que deixará a questão para ser analisada pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, criado pelo Decreto 8.443, de 30 de abril de 2015".

Essa é a primeira medida provisória do ajuste fiscal sancionada pelo governo. A presidente Dilma tem também até hoje para sancionar a Medida Provisória 664, que restringe acesso à pensão por morte e auxílio-doença. Ao passar pelo Congresso Nacional, no entanto, a MP 664 ganhou uma emenda que flexibiliza o fator previdenciário, o que tem sido objeto de negociações intensas do governo com os parlamentares, nos últimos dias, e pode ser vetado.
Fonte: MSN Notícias

4 comentários:

Pedaladas, pedaladas e mais pedaladas, obrigado Lulla e Dilma pela volta da inflação e desemprego, o povo estava precisando disso para acordar.
Agora vão trabalhar baratinho, baratinho.

Os eleitores da Dilma, vão ter que trabalhar mais, acabou a moleza... Hahaha, eles vão ter que parar de viver, somente do seguro desemprego e terão que arranjar um trabalho de verdade, sem falar da merreca do salário na qual "eles" passaram a ganhar...

Bem feito!!! Votaram na Dilma, agora aguentem sem reclamar... Hahahaha !!!

Os Petralhas que vão aguardar Lula 2018, primeiro tem que esperar pacientemente por mais três anos e meio do desgoverno de Dilma Mentira, até lá muitos "cumpanheiros" já perderam os empregos, muitos já voltaram pra roça, muitos vão quebrar, e muitos vão cortar os pulsos de raiva hi hi hi hi

Tem que colocar para trabalhar mesmo, existem pessoas que trabalhavam 6 meses e acessava o seguro por 3 meses, depois fazia novamente. Agora vai trabalhar direitinho por 9 meses. Mamar nas tetas do governo so os parlamentares é que podem....hahaha...

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