SIGA-NOS NO INSTAGRAM: @sobral24horas

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

VIOLÊNCIA: Ruas do Conjunto Palmeiras viram palco de mais um "bonde" de criminosos patrocinados por facções!

Aconteceu de novo. Bandidos voltaram a ocupar as ruas de Fortaleza para festejar mais um capítulo de um pacto entre gangues patrocinado por facções criminosas de outros estados. Desta vez, a manifestação pública dos delinquentes ocorreu nas ruas do Conjunto Palmeiras, na Grande Messejana.

O fato ocorreu na noite desta Quarta-Feira de Cinzas (10). Comemorando uma trégua entre os bandos criminosos antagônicos na disputa pelo domínio do tráfico de drogas, centenas de pessoas saíram em uma carreata.

Automóveis, motos e caminhonetas passaram a circular em comboio, buzinando, luz alta, além de fogos de artifício, muita gritaria e até tiros para o alto. Cerca de 100 pessoas teriam participado do ato, segundo estimativa dos moradores. Imagens do fato foram espalhadas nas redes sociais, comprovando o crime.

Novamente, a Polícia Militar não interveio para conter o “bonde” dos criminosos. O mesmo já aconteceu em outros bairros da cidade, como Conjunto Tancredo Neves, Varjota, Mucuripe, Vila Velha, Pirambu e outros.

Alianças?

As comemorações de supostas alianças entre gangues armadas da Capital teriam por trás a ação de duas facções criminosas do Sudeste: o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo; e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.

Setores da Polícia, no entanto, vêm com preocupação este fato e acreditam que, em breve, o tal pacto pode resultar numa “guerra” de quadrilhas sem precedentes nas ruas da Capital, diante do poderio bélico dos grupos criminosos, que estariam sendo armados com fuzis vindos do Rio e de São Paulo. Os bandos estariam se autodenominando de “Guardiões do Estado” e repetindo que as mortes entre as gangues devem acabar, por o inimigo comum é a Polícia.

O governo do Estado silencia sobre o caso. Em entrevista recente, o governador Camilo Santana (PT) chegou a dizer que as notícias sobre o fato seriam “boatos irresponsáveis” ou uma “brincadeira”. Já na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Capitão Wagner (PR) refutou as declarações de Camilo e disse que seria prudente que o governador deveria primeiro mandar investigar o caso. O parlamentar assegurou ter recebido informações de oficiais da PM< de membros da Polícia Civil e da Polícia Federal que confirmam a chegada das facções criminosas na Capital.

Fonte: Blog do Fernando Ribeiro

0 comentários:

Postar um comentário

Comente esta matéria

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More