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domingo, 1 de setembro de 2019

Brumadinho: sete meses depois, quase 300 mortos e ninguém preso

Vale deu preço de R$100 mil por morto e R$50 mil por família desabrigada pela lama.

Ainda não rendeu uma prisão sequer o rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, matando quase 300 pessoas em janeiro. Há mais de sete meses os bombeiros de Minas Gerais fazem buscas por desaparecidos na mina Córrego do Feijão. Mais um corpo foi encontrado nesta sexta-feira (30). Ações foram movidas por autoridades como o Ministério Público e até a Comissão de Valores Mobiliários, mas são apenas notícias: nenhum responsável está preso. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Oito executivos da Vale chegaram a ser presos dias após a tragédia, mas no final de fevereiro o STJ mandou solta-los.

Com o corpo encontrado essa semana, a agonia de mais uma família chegou ao fim, mas ainda há oficialmente 22 pessoas desaparecidas.

A Vale se vê no direito de precificar vidas ceifadas e famílias destruídas oferecendo R$100 mil por morto e R$ 50 mil por família desabrigada.

(Diário do Poder)

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