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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Barroso parte para o ataque e exalta Operação Lava Jato

Em entrevista ao Blog do Josias, o ministro do STF Luis Roberto Barroso criticou a intenção de colegas de Corte em utilizar as mensagens de Telegram trocadas entre membros da força-tarefa da Lava Jato. O material é fruto de atividade hacker, ou seja prova ilícita do crime, o que Barosso garante ser estritamente proibido de utilização pela Justiça baseado em nossas leis.

“É muito impressionante como os garantistas à brasileira se apaixonaram pela prova ilícita, produto de crime”, disparou o ministro, sem citar o nome de outros magistrados do STF, mas em clara alusão a um possível movimento de Gilmar, noticiado pela Folha, de tentar validar as mensagens da Lava Jato.

Segundo o Ministro Barroso “a Constituição expressamente proíbe a utilização de provas ilícitas em processo de qualquer natureza. Utilizá-las para perseguir pessoas é inaceitável.”

Na semana passada, a Folha de S. Paulo havia informado que o STF acionará a Procuradoria-Geral da República, por intermédio de Gilmar Mendes, para requerer a verificação da autenticidade das mensagens de Telegram vazadas pelo Intercept Brasil.

Barroso, defensor da Lava Jato, ainda disse que não é “fácil nem simples a tarefa de fazer com que o Brasil deixe de ser o país em que o crime compensa, os bandidos perseguem os mocinhos e o mal vence no final. Mas essa é a missão da nossa geração. Às vezes parece que somos minoria, mas a história está do nosso lado.”

(República de Curitiba)

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