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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Vacina contra HIV poderá estar disponível em 2021, dizem cientistas

Cientistas estão otimistas com novos dados cientícos sobre três vacinas contra o vírus HIV.
Atualmente, existem três vacinas diferentes em estágio final de testes. Os pesquisadores acreditam que com os resultados que estão alcançando, poderemos ter a primeira vacina contra o vírus HIV já no ano de 2021. As vacinas, chamadas de HVTN 702, Imbokodo e Mosaico, são a nova promessa de avanço científico contra uma doença que já matou mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo. 

HVTN 702 começou a ser testada na África do Sul em 2016. Ela é derivada de uma outra vacina, chamada de RV144, que há alguns anos, obteve resultados de 30% de eficácia e, por isso, foi melhor estudada para obter resultados mais eficazes.

Outra vacina, a Imbokodo, começou a ser testada em cinco países da África em 2017, contanto com a participação de 2.600 mulheres nos testes clínicos. A vacina Mosaico, começou a ser testada em novembro de 2019, recrutando 3.800 homens gays e transgêneros para ensaios clínicos em 57 locais dos EUA, América Latina e Europa. 

Tanto as vacinas Imbokodo como a Mosaico usam o mesmo sistema de abordagem: diversos fragmentos virais para induzir o corpo a produzir respostas imunológicas para variedades globais do HIV, e não somente para uma variedade específica. 

Imbokodo e Mosaico são as verdadeiras promessas para os próximos anos. Cientistas acreditam que, caso consigam comprovar eficácia de 50% na redução do contágio, isso já significaria um grande avanço, permitindo a inserção das vacinas em todo o mundo. 

Vacina significa cura? 

Ao que tudo indica, os estudos mostram que a vacina seria mais uma opção de proteção ao contágio do vírus HIV – e não a cura definitiva. Assim como outros métodos já existentes.

Atualmente, contamos com a camisinha e o PrEP (Profilaxia PréExposição) que é um medicamento disponível no SUS onde as pessoas devem tomar diariamente para evitar o contágio com resultados de eficácia entre 95 e 99%. 

Também existe no SUS o PEP (Proxilaxia Pós-Exposição) para casos de urgência como violência sexual, relações desprotegidas e acidentes de trabalho. 

Neste caso, as pessoas buscam uma unidade de saúde mais próxima para receber medicamentos antirretrovirais, evitando assim que o vírus se instale, impedindo a contaminação. 

Fonte: Daily Mail

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