O ex-governador e senador do estado do Ceará, Cid Gomes, foi condenado nesta quarta-feira, 15, a ressarcir os cofres estaduais por ter contrato o tenor espanhol Plácido Domingo, em 2012, para a inauguração de um Centro de Convenções, em Fortaleza. As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO.
Além de Cid, outros ex-integrantes do governo também são réus no processo, como por exemplo, o chefe da Casa Civil Arialdo Pinho. Eles são alvos de uma ação cível pública pela contratação do tenor sem que houvesse uma licitação. Na ocasião, o valor gasto com o artista girou em torno de R$ 3,5 milhões.
Na sentença, a juíza da 12ª vara da Fazenda Pública do TJ-CE, Nádia Pereira, questionou o valor pago na contratação do tenor. De acordo com Jardim, a sentença ainda é passível de recurso.
"Do ponto de vista social, econômico, ético e moral, entendo que a contratação do mencionado tenor já afronta, por si só, a moralidade administrativa, considerando a disparidade entre a realidade social e econômica do Estado do Ceará e a imensurável quantia dispendida em único evento com o fito de conferir “visibilidade” a um Centro de Eventos. Tal visibilidade poderia ser conferida de uma maneira mais responsável, e, por consequência, menos onerosa para o erário público", afirmou Nádia.
Além de Cid, outros ex-integrantes do governo também são réus no processo, como por exemplo, o chefe da Casa Civil Arialdo Pinho. Eles são alvos de uma ação cível pública pela contratação do tenor sem que houvesse uma licitação. Na ocasião, o valor gasto com o artista girou em torno de R$ 3,5 milhões.
Na sentença, a juíza da 12ª vara da Fazenda Pública do TJ-CE, Nádia Pereira, questionou o valor pago na contratação do tenor. De acordo com Jardim, a sentença ainda é passível de recurso.
"Do ponto de vista social, econômico, ético e moral, entendo que a contratação do mencionado tenor já afronta, por si só, a moralidade administrativa, considerando a disparidade entre a realidade social e econômica do Estado do Ceará e a imensurável quantia dispendida em único evento com o fito de conferir “visibilidade” a um Centro de Eventos. Tal visibilidade poderia ser conferida de uma maneira mais responsável, e, por consequência, menos onerosa para o erário público", afirmou Nádia.
(A Tarde)
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