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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Bolsonaro defende povo armado e ironiza ida de Doria a Miami

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a pauta armamentista nesta quinta-feira (24). O chefe do Executivo citou a renovação das mesas do Congresso em fevereiro e indicou a possibilidade de enviar um projeto de lei para revogar o Estatuto do Desarmamento.

– Nós do Executivo também temos nossas preferências, a gente não entra de peito aberto na campanha da Câmara e do Senado para respeitar a autonomia deles, mas no fundo todo mundo torce. De acordo com a mesa, a gente pode botar em votação um projeto de lei que trata de revogar o Estatuto do Desarmamento 
– indicou.

Bolsonaro reforçou ser a favor de armar a população e justificou que “os vagabundos” já estão armados.

– Eu quero que o povo brasileiro todo se arme porque a vagabundagem já está armada – declarou.

Bolsonaro também voltou a justificar a necessidade de armar a população para defender a “liberdade” e mencionou medidas de restrição adotadas pelo governo de São Paulo.

Sem citar diretamente o governador de São Paulo João Doria (PSDB), o presidente criticou a viagem realizada pelo chefe estadual para Miami (EUA).

– O povo armado acaba com essa brincadeirinha de vai ficar todo mundo em casa que eu vou passear em Miami. Ah, pelo amor de Deus – disse Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, Doria pediu desculpas em vídeo nas redes sociais pela viagem realizada. O governador embarcou para Miami no dia 22, data em que sua gestão determinou o retorno de todos os municípios à fase vermelha, a mais restrita, do plano de contingência do coronavírus.

Bolsonaro criticou duramente a atitude.

– Isso não é coisa de homem. Fecha São Paulo e vai passear em Miami, que negócio é esse? É coisa de quem tem calcinha apertada. Isso é um crime. O povo tem que estar armado porque a arma é garantia de sua liberdade – declarou Bolsonaro.

Durante a “live”, ele repetiu que “o povo armado jamais será escravizado”. O presidente destacou ainda que o seu governo, por meio de decretos, ajudou “muita gente a comprar armas e comprar munições”. O chefe do Planalto ressaltou medida que estendeu o porte de arma em propriedades rurais e citou que houve diminuição de invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em seu governo.

*Estadão

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