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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Santa Catarina, Pará e Mato Grosso concentram maior número de manifestações

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está com o efetivo mobilizado para desobstruir as rodovias federais pelo país. Nesta terça-feira, 1º, os agentes realizaram uma entrevista coletiva para divulgar um balanço sobre as manifestações.

Até às 12h, eram 267 pontos de interdição ativos no país, sendo que as maiores concentrações foram registradas nos Estados de Santa Catarina, Pará e Mato Grosso.

O ápice dos bloqueios nas rodovias federais aconteceu durante a tarde de segunda-feira 31, com o registro de 421 interdições no país. Desde então, cerca de 300 pontos foram desobstruídos.

Segundo o diretor-executivo da PRF, Marco Territo, o órgão solicitou apoio da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e policiais militares estaduais e outras forças de segurança para “restabelecer a ordem o quanto antes e liberar o trânsito nas rodovias e garantir o direito de ir e vir e o escoamento de mercadorias nas rodovias federais”, disse.

“Essa manifestação é complexa por não termos conseguido identificar as lideranças do movimento. Desse modo, temos dificuldades em verificar qual seria a pauta de reivindicações, prejudicando as negociações”, destacou o diretor-executivo.

De acordo com a PRF, em vários dos pontos, os policiais identificaram manifestantes com a presença de famílias, crianças e pessoas de idade. “Então, temos que atuar de forma coordenada”, disse Territo durante a coletiva. Segundo ele, o protocolo de atuação envolve a aplicação de multa aos manifestantes, que variam de R$ 5,8 mil a R$ 17,6 mil, “inclusive, aqueles que dão apoio logístico às obstruções”.

Em um balanço parcial, até a madrugada de hoje já foram aplicadas 182 autuações administrativas em desrespeito ao Código de Trânsito Brasileiro.

O setor de inteligência da PRF afirmou que a crise escalou muito rápido. Às 23h30, do domingo 30, eram 27 pontos de bloqueio. Meia hora depois já havia 37 registros. No início da madrugada, a PRF identificou 111 interdições. “Nós não tínhamos nenhum elemento que a crise teria essa envergadura”, admitiu Luís Carlos Reischak, diretor de inteligência do órgão.

(Terra Brasil Noticias)

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