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sábado, 1 de julho de 2023

Polícia prende trio suspeito de dar prazo de 24 horas para que moradores abandonassem casas em Fortaleza

Três homens suspeitos de ameaçar e expulsar moradores de casas no Bairro Vila Peri, em Fortaleza, foram presos pela polícia na última quarta-feira (28). Na ação criminosa, o trio deu o prazo de 24 horas para que as vítimas abandonassem suas residências, caso contrário, seriam mortas.

Conforme o Auto de Prisão em Flagrante (APF), que o g1 teve acesso, os homens ameaçaram de morte duas mulheres, dizendo que “jogariam granadas, incendiaram os imóveis e encheriam a cara delas de bala”, caso elas não saíssem das residências e do bairro dentro do prazo estipulado. Na noite anterior a prisão, os suspeitos atiraram na fachada da casa das vítimas.

Segundo as investigações da polícia, a motivação é que os homens fazem parte de uma facção criminosa e estavam expulsando moradores que têm vínculos familiares ou de amizade com integrantes de uma facção rival.

Segundo a Polícia Militar, na manhã da última quarta-feira os policiais da Força Tática do 6º Batalhão estavam fazendo um patrulhamento na região quando avistaram três homens em atitude suspeita. Na ocasião, foi feita a abordagem e um revólver municiado foi apreendido. Foram presos:

  • Antônio Iago Ferreira de Freitas, 26 anos, que já responde por tráfico de drogas, homicídio e roubo. Ele estava com a arma e é apontado como chefe de facção que ordenou a expulsão das moradoras e atirou na casa delas.
  • Rene Isidoro da Silva, 28 anos, que possui antecedentes criminais por roubo e tentativa de roubo. Ele foi condenado a 4 anos e 6 meses de reclusão por roubo majorado, mas estava cumprindo a pena no regime semiaberto.
  • Rones Ferreira do Nascimento, 32 anos, que responde por roubo e porte ilegal de arma de fogo. As condenações de Rones totalizam 11 anos e 8 meses de prisão, mas ele estava cumprindo as penas em regime aberto.
  • O trio passou por uma audiência de custódia na quinta-feira (29) e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Na decisão, a juíza Adriana da Cruz Dantas considerou que há indícios suficientes da autoria do crime atribuído aos presos.
“Tais condutas vêm causando uma onda de terror entre os residentes no citado bairro e demonstram a audácia e o desajuste comportamental dos autuados sendo possível conceber que, soltos, podem voltar a ter atitudes socialmente perigosas e colocarem risco a vida e a integridade física dos cidadãos, tornando-se imperiosa a custódia preventiva, com vistas a acautelar o meio social e assegurar a ordem pública”, disse a juíza.

(G1/CE)

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