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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Homem com sangue raro salva a vida de milhares de bebês

O australiano James Harrison desempenhou um papel fundamental para salvar a vida de 2,4 milhões de bebês graças ao seu raro tipo sanguíneo, chamado de "sangue dourado". Por seis décadas, Harrison se dedicou à doação de seu plasma até se aposentar em 2018.

Diferentemente da maioria dos doadores, Harrison possui um anticorpo especial conhecido como Anti-D, fundamental na produção de uma vacina que tem salvado inúmeras vidas, denominada Anti-D. Esta substância é administrada a mães cujo sangue poderia representar uma ameaça aos fetos, em casos de uma condição chamada de doença de Rhesus, ou eritroblastose fetal.

Essa vacina é uma medida preventiva contra a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), uma condição que pode levar a anemia, aumento do tamanho do fígado e do baço, danos cerebrais, insuficiência cardíaca e até mesmo a morte de recém-nascidos. Vale destacar que menos de 50 pessoas em todo o mundo foram identificadas com esse tipo sanguíneo raro.

O "sangue dourado" é considerado extremamente raro devido à ausência de todos os 61 antígenos Rh, ao contrário da maioria dos tipos sanguíneos Rh−, que apresentam pelo menos o antígeno Rh(D). Pessoas com "sangue dourado" possuem mutações genéticas que resultam na ausência de todos esses antígenos.

O sangue Rh nulo é considerado "universal" para pessoas com tipos sanguíneos raros dentro do sistema Rh, uma vez que não contém nenhum dos antígenos que poderiam desencadear uma reação imunológica. Como resultado, o Rh nulo é altamente valioso para transfusões sanguíneas. As informações são do O Globo.

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