A Polícia Federal (PF) investiga a participação da ex-deputada federal Gorete Pereira no esquema que desviou R$ 6,3 bilhões do INSS em todo país. Só no Ceará, os envolvidos teriam movimentado, pelo menos R$ 1,3 bilhão. As informações são do Diário do Nordeste desta terça-feira (6).
Segundo relatório da PF, Gorete tinha "amplos poderes" na quadrilha e teria movimentado quase R$ 245 mil em transações suspeitas entre 2018 e 2023. A ex-deputada "recebeu procuração da associação AAPEN para celebrar o Acordo de Cooperação Técnica com o INSS". Além de Gorete, a PF apura o envolvimento da advogada cearense Cecília Rodrigues Mota e do empresário cearense Natjo de Lima Pinheiro.
De acordo com a Justiça Federal, Natjo de Lima é "um dos principais gestores das associações investigadas, sendo um dos maiores envolvidos nas transações suspeitas relacionados aos valores astronômicos movimentos para associações, originados de valores obtidos através de milhares de descontos fraudulentos dos benefícios de aposentados pelo INSS, havendo grandes indícios que a operação das associações se dava em conjunto".
Já Cecília Mota foi presidente de duas associações suspeitas de aplicar os golpes, a Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (AAPEN) e a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB).
Gorete Pereira é ex-deputada filiada ao PL. O partido ainda não se posicionou sobre o envolvimento da política nesse escândalo que movimentou R$ 430 milhões com as associações AAPEN e AAPB, com sedes em Fortaleza.
Fonte: CN7
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