O chefe da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, não estava armado durante a operação dos EUA que o matou no domingo (1º), disse em entrevista coletiva o porta-voz da Casa Branca, Jim Carney, nesta terça-feira.
Ao ser questionado sobre o tipo de resistência encontrada pelos Seals, as forças de elite da Marinha americana, Carney disse que Bin Laden "não estava armado".
Repórteres indagaram o motivo, então, da decisão de matá-lo ao invés de apenas capturá-lo e trazê-lo para julgamento em solo americano, por exemplo.
Em resposta, o porta-voz da Casa Branca limitou-se a dizer que "outras pessoas estavam armadas na casa" e que o próprio Bin Laden "ofereceu resistência" antes de morrer.
Carney disse ainda que o presidente Barack Obama e as outras autoridades que acompanhavam a ação em tempo real na sala de controle da Casa Branca foram apenas "observadores".
"Todas as decisões foram tomadas no local. Cabia aos que estavam em solo executar o plano".
Saiba mais sobre os Seals, a força de elite dos EUA que matou Bin Laden
O porta-voz disse também que as operações no Afeganistão e o ritmo da retirada das tropas serão determinados "somente pelas condições no campo de batalha" e que a morte de Bin Laden não influenciará estas decisões.
DETALHES DA OPERAÇÃO
A Casa Branca disse ainda que os Seals apenas atiraram "na perna" de uma das supostas mulheres de Bin Laden, mas não a mataram. Ainda ontem (2), o governo americano já tinha desmentido relatos iniciais de que uma mulher teria servido de "escudo humano".
Carney confirmou ainda que o corpo do terrorista foi lavado, posto num lençol branco e lançado numa localização no norte do mar da Arábia. Até ontem o local onde o cadáver tinha sido lançado era somente informado por "fontes do governo", mas não tinha sido confirmado pelo governo de forma oficial.
Quanto às fotos, Carney disse que as imagens registradas têm conteúdo forte e "caráter inflamatório", apontando que os EUA consideram que divulgá-las pode resultar em retaliações contra o país.
"Estamos analisando se isso servirá nossos interesses ou se danidficará nossos interesses e também os interesses globais", disse.
Folha.com













0 comentários:
Postar um comentário
Comente esta matéria